Depois do primeiro susto em Santa Cruz, chegamos à La Paz, isso é claro sem antes conhecer uma das mais perigosas estradas da Bolívia, tomamos nosso caminho à La Paz e Henrique foi rumo à Sucre, que essa sim, é a pior estrada da Bolívia, mesmo achando que a estrada Uyuni/Villazón não fica nem um pouco atrás. Chegamos pela manhã às 08h30, o motorista parou em um posto de gasolina e ficamos esperando 1 hora até ele resolver sair e ir até o Terminal de Buses de La Paz, que estava a nada menos que uns 100 metros de onde ele parou, não dá pra entender. Isso não foi tudo, depois de chegar ao terminal, pegamos um táxi, com um suposto taxista, por somente 10 bolivianos e pedimos ao motorista que nos levasse até o Pirwa La Paz, hostel onde iríamos nos hospedar, ele estava mais perdido do que a gente e rodou o centro quase todo, assim que nós encontramos o endereço, porque ele nem sabia onde estava, vimos que o hostel estava a uns 100 metros do mesmo posto de gasolina e do terminal. Isso é o que acontece quando não se conhece o lugar. Demos muitas gargalhadas com o acontecido. (lembrando que nessa época acesso a gps e mapas online era quase inexistente).
café da manhã no hostel Pirwa.
Chegamos ao Pirwa de La Paz e nos hospedamos em um quarto duplo, gostei muito do hostel e de conhecer os donos, Daniela e Omar. Novinho em folha, aberto há apenas 1 mês. Depois de guardar e arrumar nossas coisas, resolvemos sair, já tínhamos perdido o dia, pois os passeios acontecem na parte da manhã bem cedo.

entrada do nosso hostel em la paz, pirwa.
Primeira odisseia, procurar um lugar comestível no centro, fui atrás do único Burguer King e Subway da cidade, como já estava noite nem com reza achei a tal rua que fica abaixo da Plaza Murilo, lugar onde fica o Palácio do Governo. Detalhe que já estávamos muito cansadas de andar algumas quadras, mas parecia que já andava o dia inteiro. (a altitude realmente pega pesado).



vista da cidade pelo el alto, chacaltaya e tiahuanaco.
Me aventurei e entrei em um tal Mega Burguer o qual me arrependi amargamente, comprei um combo de hamburguer com batata frita e coca, já que salada era proibido terminantemente. O único que aproveitei foi a coca, pois o hamburguer estava cru e a batata nadava em óleo. Depois de tomar coca, tentei comprar alguma batata chips como Lays ou Pringles, mas infelizmente não encontrei. Os refrigerantes na Bolívia são extremamente coloridos, eles exageram no corante, sem contar nos condimentos que eles deixam expostos no balcão, dentro de panelas gigantescas. Eles realmente amam frango, então será bem fácil ver em qualquer esquina a famosa frase “Pollos à la Broster”.
palacio del gobierno na plaza murillo, feira local com muitos pães.
Voltanto ao hostel aproveite e fiquei caminhando ali perto, conhecemos algumas pessoas e já presenciamos a invasão argentina que estava acontecendo em toda a Bolívia e Peru. Contratamos o passeio à Tiwanaku, pois o do Chacaltaya já estava lotado, teríamos que fazê-lo na volta à La Paz 2 semanas mais tarde. Tenho que frisar que a Bolívia realmente é um dos lugares mais baratos que já fui, mais até do que Argentina era em tempos de crise. O passeio às ruínas de Tiwanaku foi realmente muito incrível, ver em loco uma civilização pré-incaica não tem preço, mas isso eu conto depois.
praça principal de la paz e um dos símbolos do pais, as cholas.
Fotos aleatórias, estação de ônibus de La Paz, Café da manhã no Pirwa Hostel, Hostel Pirwa de La Paz, Palácio de Governo na Plaza Murillo, Uma típica chola na Plaza San Francisco, Padaria ao ar livre, Vista da Cidade de La Paz.
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