Chaveiros, Ímãs, Caixas e Espelhos.. (2)


Voltei com mais posts das minhas coleções de viagem, tem gente que coleciona maquiagem, tem gente que coleciona sapato e bolsa, eu gosto de tranqueiras de viagem! Antes era até mais complicado, pois tinha que deixar tudo entulhado, afinal ainda não tinha uma casa pra chamar de minha. Felizmente, agora tenho uma, portanto vou decorando de acordo com o meu gosto e o do Simon. Os objetos mais baratos pra se colecionar são os chaveiros, mas chega um tempo que eles entulham e não servem pra nada, alguns deles eu uso como enfeite pra árvore de Natal, mas só alguns, os mais pesados nem rola! 
Os ímãs eu coloco tudo na cozinha, ainda tô esperando chegar um mural, mas ainda não sei se escolho um de cortiça ou de metal, assim deixo de colocar os lembretes e a lista de compras jogadas por aí! 
Os outros da lista eu uso pra viajar ou sair, são várias caixinhas pra colocar remédio ou tridents, os espelhos coloco na necessaire e sempre mudo de acordo com o humor!
Os últimos chaveiros comprei na viagem pelo México e Panamá, ainda ganhei alguns dos meus alunos, sempre muito queridos! Os ímãs compro sempre que posso, são vários da Argentina, México e Europa, gosto muito dos de madeira, achei vários no Peru e na Bolívia, os redondos também são uma graça como esse de Machu Picchu e do Rio de Janeiro.


Agora vou te contar hein, esses da Europa são caríssimos, vão de 2€ a 5€, inclusive os de Zagreb chegavam a quase 8€, muito caro por se tratar de um íma. Acho que os presentes que mais dei foram chaveiros e ímãs, afinal são baratos na medida do possível, pois ainda não fiquei milionária!
Sobre os chaveiros, esse molho do começo são todos da Europa, desde Viena, Barcelona, Bratislava, Croácia, Londres, interior da Inglaterra, Bruxelas, Amsterdã, Berlim, Roma, Budapeste, Praga e vários outros! 


Os meus preferidos são os temáticos, tipo esse sapato holandês, ou a pimenta de Budapeste! Os da Inglaterra são vários, desde a bandeira britânica até a caixa do correio, passando pelas cabines, ônibus de dois andares e o Big Ben! Lá mais pra baixo, deixo os molhos separados por região, Argentina, Paraguai e Uruguai, além de alguns de Machu Picchu, Nazca, Mendoza e Cordilheira. Meus preferidos, os da Argentina são bem elaborados como esse do Mate, e gosto bastante desses das placas de carro com o meu nome!


Próximos, México (Cidade do México, Pedra Asteca, sombrero), Tequila (a cidade), Panamá, Cozumel, Equador, Colômbia e um da Florida perdido por ali. Chile, Pablo Neruda, Mapuches, Viña del Mar e Valparaíso (os mini caranguejos são de verdade). Brasil, alguns que ganhei dos meus alunos, bandeira brasileira, Brasília, Catedral, Rio de Janeiro, Ouro Preto, Pernambuco, e o do PAN do Rio.

As caixinhas e espelhos são poucos, esses daqui são caros hein, comprei até alguns pra dar pra minha mãe e pra minha sogra, os meus preferidos, o de Roma com os carrinhos, e o de Berlim, o beijo histórico! E por último, os ímas de geladeira ou magnets, artigo bem apreciado pelos viajantes! No momento coloquei alguns na minha cozinha, mas ainda tenho mais de 20 em outra caixa, assim que comprar o mural vou ver o que faço com eles! Os da Croácia são muito bonitos, mas posso dizer que gosto de todos! Quer me dar algum presente, ímãs são ótimas opções! 

Nos próximos posts têm mais, os cadernos, scrapbooks de viagens, moleskines e livros!

Cervejas pelo Mundo afora!



Lembro-me bem quando eu fiz meu Mochilão pela Europa, e inclusive pela América Latina, meu marido me pediu pra comprar uma cerveja de cada lugar que eu passasse! Na verdade foi bem fácil, o difícil foi enviar a tal cerveja pra ele na Inglaterra. Assim tirei uma foto de cada lugar, inclusive as da América do Sul. Na Argentina, a mais famosa é a Quilmes, na Bolívia, a Paceña, degustada em companhia do nosso amigo Enrique, em Cusco, a Cusqueña, que dizem ser feira com uma água especial tirada das montanhas incas, uma das menos piores da região! Além da Cristal do Chile e a Patricia do Uruguay!
Como falo pra alguns amigos, as cervejas brasileiras são as mais fracas, parecem água, mas mesmo assim embebeda, não se iluda! Quem já provou cervejas tchecas, alemãs ou as artesanais inglesas sabe do que eu tô falando! A pior de todas as que provei foi a Jenlain da França, ela era sabor laranja, parecia vômito! A melhorzinha pra mim foi a da Croácia!










Aqui no continente europeu, provei das mais variadas e inclusive conheci 3 fábricas cervejeiras, incluindo uma no interior da Inglaterra, na Irlanda e na Holanda! E só esclarecendo, não sou cachaceira e nem nada do gênero, a experiência é meramente antropológica!

Algumas das muitas que provei pela Europa e América do Sul! Cheers!

Fim do Mochilão América do Sul 2012!


Nosso Mochilão 2012 chega ao fim e ficamos novamente com essa sensação de querer voltar! A América do Sul é assim mesmo, com todas as dificuldades, mas sempre um lugar no qual nos sentimos em casa! Nossa retrospectiva começa com a viagem dia 03 de janeiro de 2012, saindo de São Paulo e indo à Santa Cruz de la Sierra na Bolívia, de lá partiríamos a La Paz e à cidade arqueológica de Tiwanaku, e também Copacabana e Puno já na fronteira com o Peru, no Peru visitamos as cidades de Cuzco e Machu Picchu terminando a estadia em Puno. Já em território boliviano voltaríamos a cidade de La Paz e ao Chacaltaya, maior montanha das Américas, de lá até a cidade de Uyuni, onde está o magnífico salar.

Na fronteira com a Argentina, conheceríamos ainda as cidades de Villazón e La Quiaca! Já no noroeste argentino Salta, Pumamarca, Humahuaca, Tilcara e Jujuy com suas quebradas e paisagens desérticas! Terminamos a nossa rota em Buenos Aires indo até a cidade de La Plata, de lá voltamos ao Brasil pelo sul do país, conhecendo mais da nossa realidade! 

 

  

Sobre valores gastamos em média de  2 a 3 mil reais! 
O país mais barato sem dúvida é a Bolívia, e o mais caro é o Peru, a Argentina não é mais barata como antigamente, mas ainda assim essa foi uma das viagens mais baratas! 
Lembrando que viajamos por 32 dias! 
Mais info sobre os gastos estão nos posts específicos sobre cada cidade!



 
 
   
 

Passagem Brasília/Santa Cruz de la Sierra/ida (GOL): 580R$
Hospedagem: 358R$ (6 Hostéis), Transporte local: 180R$, Comida: 195R$, 
Passagens (voltas e entre as cidades): 785R$, Passeios: 255R$
Passagem Buenos Aires/São Paulo (Ônibus/Crucero del Norte): 250R$
São Paulo/Brasília (Ônibus/Real Expresso): 150R$
Total: 2.353R$ ou 700£!


A ida foi feita de avião pela GOL e a volta foi feita de ônibus pela Crucero del Norte, destino Buenos Aires a São Paulo! 
Esse Mochilão América do Sul termina, mas já estamos preparadas para o próximo! 
Mochilão Europa 2013! Desbravaremos alguns países no inverno europeu, até lá! 
Algumas das fotos que tirei pelo caminho!
Post originalmente escrito em: 3 de fevereiro de 2012!

E se quiser seguir todos os posts dessa viagem é só ir até a TAG Mochilão América do Sul!

De Uyuni a La Quiaca!


Voltando a noite para a cidade de Uyuni, esperávamos nosso ônibus que ia rumo a Villazón, esse sem dúvida, seria o percurso mais punk de toda a viagem, rota cheia de precipícios, abismos e totalmente de terra. Compramos nossa passagem pela Tupiza que também não recomendo de jeito nenhum, comi poeira a viagem inteira, e chegamos muito tarde em Villazón.
As agências de ônibus ficam concentradas na Av. Arce, infelizmente perdemos o melhor ônibus para ir até a fronteira que seria pela empresa Panamericano, então fomos pela Tupiza pelo preço de 80 bolivianos. 
Cara, sem pestanejar, foi a pior viagem da minha vida, não recomendo de jeito nenhum essa viagem pra quem tem problemas respiratórios, asma ou sofre do coração.




Algumas fotos do Salar de Uyuni, Cementerio de Trenes, Caminho até Colchani, Las Locas Argentinas e a Turma do Chaves no Salar.

Os principais destinos de saída de Uyuni são para Oruro, La Paz e Villazón. Garanta sua passagem assim que chegar pela manhã, pois elas evaporam em instantes. A nossa viagem até Villazón durou 10 horas, passando pelas cidadezinhas de Tupiza e Atocha com destino final em Villazón já na fronteira com a cidade argentina de La Quiaca. Já não via a hora de chegar à Argentina, o Salar é um lugar imperdível, mas já vá com a cabeça preparada para uma viagem perigosa!

 
 


+ fotos do Salar, as fotos em perspectiva são geniais.

Detalhe que tentamos ir de trem até Villazón, mas infelizmente nesse dia ele não funciona, isso mesmo, o trem funciona somente às segundas e quinta-feiras, é muita sorte. Chegando à Villazón ficamos mais perdidas que cego em tiroteiro e esperamos um pouco até encontrarmos a empresa de ônibus Balut, que nos levaria até Salta no noroeste argentino, essa foi a parte mais difícil da viagem, pois teríamos que esperar 8 horas na fila da imigração pra passar para o lado argentino, felizmente encontramos uma senhora que nos ajudou nessa travessia e tivemos um pouco de sorte, mas isso eu conto uma outra hora. 

 Terminando com mais fotos do Salar, afinal esse sofrimento todo valeu por conta desse lugar.

A Empoeirada Uyuni!


Por fim chegamos a outro ponto alto da viagem, nada mais nada menos que o Salar de Uyuni ou o famoso Salt Flats da Bolívia, que está localizado na cidade de Uyuni, e é um dos lugares mais lindos e inóspitos que já tive a oportunidade de conhecer.
A agência que escolhemos foi a Colque Tour, gostei muito do atendimento, o dono da agência é um senhor muito simpático, esperto e bonachão, nós estávamos preocupadas, pois a maioria das pessoas nos alertavam para escolher uma agência conhecida com carros mais novos e motoristas responsáveis.
Um grupo de brasileiros que conhecemos em Tiwanaku nos indicou e disse que valia muito a pena.
Contratamos o passeio ainda na cidade de La Paz e nos custou 240 bolivianos, mais ou menos 35$ dólares pelo passeio de 1 dia que ia até o Cementerio de los Trenes, Isla del Pescado, Hotel de Sal e o povoado de Colchani, além do percurso do próprio Salar, contratamos também o ônibus La Paz/Uyuni por 130 bolivianos pela Cruz del Norte que não indico de forma alguma.
As melhores companhias de ônibus para ir a Uyuni são a Panasur ou a Expreso Don Omar, o resto é lata velha ambulante com risco de desabamento.

 


Uma das minhas fotos preferidas, Estação de Uyuni que só funciona alguns dias da semana, Cementerio de Trenes, Salar e Vagões abandonados na Estação de Trem..

O passeio de 3 dias saindo de Uyuni está entre 80$ a 110$ dólares e tem o percurso completo até San Pedro de Atacama no Chile. É bem mais barato saindo de Uyuni do que de San Pedro. O tour completo visita a cidade de Uyuni, Dry Salt Lake, Altiplanic Lagoons, Stone Tree (Árbol de Piedra), Red Lagoon (Laguna Colorada), Geysers del Tatio, Hot Springs, Green e White Lagoon entre outros lugares próximos, como disse o percurso até San Pedro ida e volta sai um pouco mais caro, em torno de 160$ a 200$ dólares.
  
 
 

Colque Tour
Uyuni, Potosí Av. #54
La Paz, Sagarnaga Street #213, Chuquiago Galery




No momento eu tô fazendo um curso de extensão e várias provas pra elaborar, então tô sem tempo pra postar, mas ainda falta muita coisa do Mochilão América do Sul, além do nosso BIG roteiro e preparativos para o Mochilão Europa. Já fechamos o roteiro, e que roteiro!! 
A viagem durará em torno de 60 dias!! No próximo post conto mais sobre o Salar, além de incluir mais fotos.

As fotos mais incríveis são do Salar..

Chacaltaya e Valle de la Luna!


Dando uma parada nos posts sobre o Mochilão Europa, volto a falar do nosso Mochilão América do Sul que vivenciamos no mês de janeiro e fevereiro desse ano. Continuando, nesse dia passamos por dois opostos, e aí vemos o quanto a natureza é inexplicável. Depois de voltar à La Paz e ao Pirwa (hostel que ficamos) contratamos o passeio ao Chacaltaya e ao Valle de la Luna. Na verdade, esse passeio estava programado para o começo da viagem, mas como já não tinham mais vagas, fizemos o de Tiwanaku, foi até melhor, pois já estávamos aclimatadas com a altitude de Copacabana e Cusco. 

A subida do Chacaltaya é realmente surpreendente, já no microônibus com mais ou menos 25 pessoas e um guia espetacular, começamos a subida que a cada curva dava um frio na espinha, os precipícios eram aterradores e cada curva parecia que seria a última.

 

 

 

As fotos não chegam nem próximo do que realmente é o lugar. 
Depois da perigosíssima subida, chegamos ao refúgio, e dali só caminhando. E que caminhada!! Cada passo parecia uma maratona, e eram apenas algumas centenas de metros. O Chacaltaya é um dos muitos picos da Cordilheira dos Andes, seus incríveis 5,421 metros de altitude, dão a alcunha da pista de esqui mais alta do mundo (no momento desativada), a montanha está a mais ou menos 30 km de La Paz e dele vemos a majestosa vista do Huyana Potosí.

 

Uma das minhas fotos preferidas da viagem, a vista do segundo Cume, um dos muitos viajantes na Montanha.

Como já disse a estrada é estreita e íngrime e bem próximo a ela está o Observatório Astrofísico do Chacaltaya. Demorei 50 minutos para subir até o primeiro cume, o vento é forte e a sensação de vertigem é constante. Pensei que ia capotar montanha abaixo, mas aguentei firme até o fim, e isso porque tomei chá de coca e as pílulas de soroche. A subida para o segundo cume foi a glória, uma sensação que nunca tinha sentido na vida, estar em um pico de mais de 5 mil metros e com uma vista incrível da cidade de La Paz, além do Lago Titicaca foi realmente único e surpreendente, ao lado a vista de outro gigante, o Huayna Potosí.



O refúgio, a mais ou menos 5 mil metros de altura, subida e o Huayna Potosí.

Depois de ficar um tempo apreciando a vista e agradecendo por estar ali, desci pois sabia que o tempo estava se esgotando, assim que descia começava a nevasca, aí tentei descer o mais rápido que pude, é claro com muito cuidado, pois não queria fazer outro tipo de viagem. A nevasca ficou tão intensa que o guia ficou preocupado pelos que ainda estavam por lá. Aproveitei e descansei um pouco na lanchonete e esperamos ainda uns 30 minutos até que todos chegassem. Dali partiríamos até o Valle de la Luna no lado Sul de La Paz, próximo ao Campo de Golfe e a um dos bairros mais chiques da cidade.

 

Vista da Montanha antes de começar a subida, Primeira parada, Fernanda em sua pose clássica, + uma do Huayna.

Com roupas pesadas e vários casacos chegaríamos até o Vale com um calor de mais de 30 graus. Estávamos com 5 ou abaixo disso no Chacaltaya, no mesmo dia enfrentamos dois extremos. Coisas da Bolívia!! O Valle de la Luna é um sítio arqueológico bastante famoso e comparado ao solo lunar, 1 hora de distância do Chacaltaya, mas parecia em outro planeta, o calor além de intenso era massacrante, pois o lugar era extremamente seco. Os dois passeios foram comprados no Pirwa Hostel foram 80 bolivianos, e valem muito a pena.

Acho que esperei uns 20 minutos tomando fôlego, chegando ao primeiro cume, já na lanchonete esperando pelos demais.

No dia seguinte estávamos bem tristes, pois deixaríamos um dos lugares mais bacanas de toda a viagem, apesar da pobreza e de vários fatores, La Paz foi um dos lugares que mais gostei de conhecer, gente alegre e feliz assim como os brasileiros, mas com muito mais problemas e dificuldades que a nossa. Compramos nossas passagens para Uyuni, dali iríamos fazer o Tour pelo Salar e proximidades, outro ponto alto da viagem estava se aproximando, mas isso eu deixo para o próximo post.


 

 

 

A vista da estradinha “perigosa”, do alto se avistava o Lago Titicaca, pra finalizar o Valle de la Luna e suas formações rochosas.

hora de voltar a la paz..

Depois dos mágicos dias em Machu Picchu e nossa volta a Cusco ainda ficaríamos mais um dia pela cidade, saímos com nosso amigo Henrique e aproveitamos ainda mais a capital do Império Inca, sem dúvida Cusco foi uma das minhas cidades preferidas. Compramos as passagens para La Paz na agência que contratei o pacote de Machu Picchu, pois não queria ter a infelicidade de esperar em Puno mais uma vez, mas que ledo engano, já deveria saber como funcionam as coisas na Bolívia e no Peru.

máscaras típicas no mercadinho em Pisaq.

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