AEROPORTO DE MUNIQUE (MUN) WALKING TOUR; ALEMANHA, 🇩🇪 | MY WALK 2023 (4K) #28

📍going from rio galeão (GIG) airport to munich (MUC) airport in germany, walking around the shops and duty free.

🇧🇷(PT-BR) WALKING TOUR em aeroportos, INDO DO RIO GALEÃO (GIG) ATÉ O AEROPORTO DE MUNIQUE (MUC) NA ALEMANHA, WALKING TOUR PELO DUTY FREE E SHOPS.

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AEROPORTO DE FRANKFURT (FRA) WALKING TOUR; ALEMANHA, 🇩🇪 | MY WALK 2023 (4K) #20

📍walking tour in the Frankfurt (FRA) airport in germany, one of the biggest hubs in europe. Walking aroung duty free shops and arriving in the São Paulo Guarulhos (GRU) airport.

🇧🇷(PT-BR) Andando pelo aeroporto de Frankfurt (FRA) na Alemanha, um dos maiores hubs aeroportuários da Europa. Visitando a parte das lojas, do duty free e aterrissagem no aeroporto de São Paulo (GRU).

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Como é viajar na PANDEMIA e o luto [AGO. 2020]

aeroporto de Frankfurt, Alemanha – FRA

É com grande tristeza que escrevo este post. Infelizmente tive que viajar às pressas no meio de uma pandemia. Isso era uma das coisas que eu nunca queria ter que fazer na vida, é sem dúvida uma das tristezas de se viver longe da família. Foi tudo muito rápido e tive que comprar passagens para o Brasil do dia pra noite. Por conta da pandemia os preços estão até razoáveis, mas dependendo da companhia aérea, tipo a KLM, está realmente caríssimo.

Eu fui ao Brasil no final de janeiro, início de fevereiro, o tal vírus já estava rolando por aqui na Europa, mas nada ainda no Brasil, tomei minhas precauções e viajei de máscara e tudo mais. Mas o serviço estava igual, não mudaram praticamente nada, viajei de KLM indo e voltando pelo Rio de Janeiro.

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O Aeroporto de Berlim, Flughafen Schönefeld!

Saímos de Berlim pela manhã, pegamos um transfer no nosso hostel e em 20 minutos chegamos ao Aeroporto de Berlim, o Flughafen Schönefeld no Terminal 2, o da Easyjet, companhia low-cost aqui da Europa! O vôo foi bem rápido, barato e tranquilo. Este aeroporto fica em Brandemburgo, era o antigo aeroporto da Alemanha Oriental. De lá saíam os vôos para os países socialistas na época da divisão da Alemanha. Dizem que até esse ano terminarão um novo aeroporto, o de Berlim Brandemburgo, que utilizará a pista atual do Schönefeld, após sua entrada em operação serão desativados o atual Schönefeld e o Tegel, este possui capacidade para 30 milhões de passageiros por ano e será o maior da Alemanha. A sigla da IATA é a SXF! 
O aeroporto de Schönefeld tem banco, serviço de câmbio, correios, caixas automáticos (ATM), telefones públicos e acesso à Internet Wi-Fi. Dispõe de salas de conferência e reuniões, áreas VIP, entre outros serviços. É também possível encontrar vários restaurantes, cafés e bares, a maioria estão localizados no Terminal A e um par deles nos terminais B e D.



O duty free é bastante grande e com várias opções. O achados e perdidos funciona das 08hs às 22hs, outros serviços importantes que o aeroporto oferece são sala de primeiros socorros e setor para fraldários de bebês, farmácia, agência de viagens, entre outras facilidades. No lobby principal há um serviço de informações turísticas e gerais. Como no vôo de Paris para Madri, fomos de easyjet e o serviço além de barato é impecável, uma das melhores nesse tipo de vôo, levamos as nossas mochilas no porão e como já tínhamos feito o check-in antecipado não pagamos pela mala, nesse quesito a easyjet é imbátivel comparada a Ryanair!






O aeroporto tem boa disponibilidade de estacionamento de curta e longa estadia, e estão localizados no lado oposto aos terminais B e D. Tarifas para curto prazo: 10€ a primeira hora, e depois 2,50€ a cada 15 minutos e 60€ a diária; para longo prazo: 2,50€ a primeira hora, 21€ a diária e 89€ a semana. 

Há espaços reservados para deficientes. Infelizmente não utilizamos o serviço de trens, mas dizem que é acessível e bastante barato, o Regional-Express (RE) é o meio mais rápido para chegar ao centro da cidade e parte a cada 30 minutos com várias paradas no centro de Berlim tais como: Ostbahnhof, Alexanderplatz (23 minutos), Friedrichstraße, Hauptbahnhof (29 minutos) e Zoologischer Garten (36 minutos).

Como já estávamos na Europa, não precisamos fazer nenhum tipo de imigração na Holanda, mas posso dizer que esse foi um dos aeroportos mais chatos e rigorosos com relação à checagem de bagagem e detector de metais, vi várias pessoas levando bronca, talvez seja o jeitinho alemão!
De lá paramos no próximo aeroporto da lista, o de Schipol, em Amsterdã!

East Side Gallery, o Muro de Berlim!



O Muro de Berlim ou o Berliner Mauer era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha, a RFA, que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e a República Democrática Alemã, a RDA, constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar, a célebre Schießbefehl ou “Ordem 101” aos que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Indico dois programas que vi esses dias, foi um documentário sobre a queda do muro que me impactou bastante, em inglês, Rise and Fall of The Berlin Wall, além disso, o divertidíssimo Good Bye Lênin que mostra como as pessoas viviam na parte Oriental! 



A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada “cortina de ferro” entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste. Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. 
Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.




Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase o todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim abriu o caminho para a reunificação alemã que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. 
O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.








Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha. O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. 


Hoje, no East Side Gallery, funciona uma galeria de arte ao ar livre situada neste mesmo muro que foi em parte derrubado, é uma seção de 1,316 metros, no lado leste do antigo muro que foi preservado da demolição, está bem próximo ao centro, na rua Muhlenstrabe em Friedrichsain-Kreuzberg ao longo das margens do Rio Spree, é a galeria de arte ao ar livre de maior duração, porém pode estar com seus dias contados. A galeria possui mais de 100 pinturas de artistas do mundo inteiro, iniciadas em 1990, esta foi fundada após a fusão de duas associações de artistas alemães, a VBK e a BBK.

A festa dos alemães foi um marco para o país, afinal depois de tanto tempo eles puderam se encontrar, e vivenciar o país em uma só nação, famílias foram reunidas e aí sim começou a reconstrução da Alemanha pós-guerra! Visitar o Muro é sem dúvida uma grande experiência, você analisa a vida de como as pessoas viviam naquela época e como a liberdade é um bem precioso nos dias de hoje.

A Alemanha é um país fantástico e Berlim é uma cidade que merece ser visitada muitas e muitas vezes. É difícil não fazer um post tão explicativo e histórico sobre o muro, pois é uma das partes mais importantes da história alemã.
A nossa próxima parada é a Holanda, e voamos de easyjet para a capital Amsterdã!

Checkpoint Charlie!


Outro ponto batido de Berlim! Programa próprio pra turista! Checkpoint Charlie foi o nome dado pelos aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria. Havia dois outros postos militares localizados na direção ocidental da auto-estrada “Autobahn” onde se localizava o Checkpoint Charlie: o Checkpoint Alpha, em Helmstedt, e o Checkpoint Bravo em Dreilinden, no sudoeste de Wannsee, cada nome indicando uma letra do alfabeto (Alpha a letra A, Bravo a letra B e Charlie a letra C) de acordo com o alfabeto fonético da OTAN. Havia muitos outros postos militares em Berlim, o Checkpoint Charlie foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. Os membros das forças aliadas não tinham permissão para utilizar outra passagem designada para estrangeiros, como a estação de trem Friedrichstraße.



Os Soviéticos simplesmente o chamava de Posto de Passagem da Friedrichstraße. Os Alemães Orientais referiam ao Checkpoint Charlie oficialmente como Grenzübergangsstelle “Posto de Passagem da Fronteira” Friedrich-/Zimmerstraße.
Checkpoint Charlie se tornou um símbolo da Guerra Fria, representando a separação do leste e oeste, e para alguns alemães orientais uma estrada para a liberdade. 













O checkpoint era curiosamente assimétrico durante seus 27 anos de atividade, a infraestrutura do lado oriental foi expandida, não apenas para incluir o muro, torre de observação e barreiras em ziguezague, mas também varias ruas onde carros e seus ocupantes eram revistados. Entretanto, as autoridades americanas, talvez por não imaginarem que aquela divisão fosse algo mais do que algo temporário, nunca construiu prédios permanentes, erguendo apenas cabines de madeira, os quais foram substituídas em 1980 por estruturas de metais exibidos hoje no Museu Aliado na Berlim Ocidental.

Após a reunificação, uma reprodução dessas cabines de madeira foi recolocada no local onde ficava a cabine original, ali próximo vários homens ficam vestidos como soldados tentando tirar algum dinheiro com cartões comemorativos, fitinhas e outras tranqueiras, vale da pessoa querer ajudar ou não. Como já comentei um filme muito bacana e que mostra a realidade das pessoas nessa época é Der Tunnel, o Túnel, vale muito a pena ver. O último post de Berlim será sobre a maior extensão do muro, o famoso East Side Gallery, felizmente ainda existe algumas partes do muro espalhadas pela cidade.