Coleções de Viagem.. (1)


Isso começou faz tanto tempo que nem me lembro! Os primeiros foram os chaveiros, depois vieram os livros e os marcadores de texto, sem esquecer é claro dos cartões postais, afinal eram os ítens mais baratos da viagem! Sempre gostei de guardar os bilhetes e anotações, daí começou o vício pelos cadernos e scrapbooks! 

Assim que visitei a primeira feira de artesanato, encontrei uma das pulseiras mais legais que já tinha visto, portanto aí começou meu outro vício, pulseiras de todos os tipos e texturas, no momento são mais de 250! Ainda se somam a lista de coleções de viagem, as bolsas (ecobags) de países e cidades, os famosos monedeiros (as bolsinhas de moedas), moedas (juntando as minhas e a da minha irmã, chegam a mais de mil), as miniaturas, inclusive copinhos de shots, botoms e pins, camisetas de bandas (essa já parei), moedas (ganhei muitas do meu ex), canecas, lápis e canetas!  



Ainda acho que tá faltando algum item, mas essas são as coisas que tinha mania de juntar e guardar durante a viagem! Ah! Esqueci dos espelhos e caixinhas e os mini cadernos! 
Como é muita coisa, vou separar os posts por tema. 
No momento, as maiores coleções são as de livros de turismo, as bolsas, as pulseiras e as moedas! 







As que mais gosto de guardar são os lápis e as canetas e tento usar todos, já levei até balão por conta disso, a que parei de fazer foram os chaveiros, as que estou quase parando por ser muito cara são os tumblers (essas garrafinhas do Starbucks) e uma que comecei a pouco tempo foram as miniaturas de desenhos e as caixinhas e espelhinhos! 
E vocês quais são as suas coleções de viagem favoritas?!

Cervejas pelo Mundo afora!



Lembro-me bem quando eu fiz meu Mochilão pela Europa, e inclusive pela América Latina, meu marido me pediu pra comprar uma cerveja de cada lugar que eu passasse! Na verdade foi bem fácil, o difícil foi enviar a tal cerveja pra ele na Inglaterra. Assim tirei uma foto de cada lugar, inclusive as da América do Sul. Na Argentina, a mais famosa é a Quilmes, na Bolívia, a Paceña, degustada em companhia do nosso amigo Enrique, em Cusco, a Cusqueña, que dizem ser feira com uma água especial tirada das montanhas incas, uma das menos piores da região! Além da Cristal do Chile e a Patricia do Uruguay!
Como falo pra alguns amigos, as cervejas brasileiras são as mais fracas, parecem água, mas mesmo assim embebeda, não se iluda! Quem já provou cervejas tchecas, alemãs ou as artesanais inglesas sabe do que eu tô falando! A pior de todas as que provei foi a Jenlain da França, ela era sabor laranja, parecia vômito! A melhorzinha pra mim foi a da Croácia!










Aqui no continente europeu, provei das mais variadas e inclusive conheci 3 fábricas cervejeiras, incluindo uma no interior da Inglaterra, na Irlanda e na Holanda! E só esclarecendo, não sou cachaceira e nem nada do gênero, a experiência é meramente antropológica!

Algumas das muitas que provei pela Europa e América do Sul! Cheers!

Pulseiras!





Além dos scrapbooks e outras tantas tranqueiras que eu guardo de viagens, algumas são mais que especiais!
E elas são as minhas pulseiras! Já dei algumas, ganhei tantas outras, mas no momento minha coleção cresce a olhos vistos, tenho quase 250!

 São de vários lugares, cidades e países. Algumas de bandas e outras de times de futebol! 
Claro que não tirei fotos de todas, mas as últimas foram do México, Acapulco, Teotihuacán e Cidade do México, Panamá e algumas da Inglaterra! 
Essa semana quase comprei mais, mas como ainda está frio por aqui nem estou usando muitas, é até engraçado pois sempre uso as mesmas. 
Já aposentei os chaveiros, mas acho que as pulseiras ficarão por um bom tempo! 
As favoritas: Budapeste, as de santos, as do México e Nossa Senhora de Guadalupe e as de sementes! É realmente triste quando eu perco alguma, a última foi uma da Itália de couro vermelho, uma das mais elegantes, ainda não acredito que a perdi! 




Meus livros de Viagem!

Já cansei de quantas vezes voltei com a coluna estourada de uma viagem por conta dos livros que eu comprei! Ter uma biblioteca variada é o sonho de qualquer estudante de letras ou aspirante a escritor, claro que não chego nem perto desse último aí, mas sou fã de livros desde cedo, infelizmente deixei vários livros no Brasil, mas não poderia deixar de trazer alguns comigo para Inglaterra! Entre eles, estão vários que comprei em viagens e outros que ganhei de algumas pessoas, a biblioteca agora cresceu, pois acabei ganhando alguns livros do Simon e da família dele!
Na última viagem comprei só 5, mas já bati o recorde com 15 livros trazidos na mochila. 
Carreguei tanto livro, pois eram muito baratos, até cópia autenticada de livro eu já consegui!

A primeira vez que comprei livros viajando foi no nosso Mochilão em 2006, ali comprei os primeiros exemplares do Eduardo Galeano no Uruguai, do Cortázar e Borges na Argentina e da Isabel Allende no Chile! Depois foram Juan Rulfo e Gabriel Gárcia Márquez no México, Vargas Llosa no Peru, além do Miguel de Cervantes na Espanha! Zola, Audier, Balzac na França, e Maupassant e Boris Vian na Bélgica!

Os da Inglaterra são os mais ecléticos, desde Game of Thrones passando por Jane Austen a Agatha Christie, dela também tenho um exemplar em espanhol adquirido no Chile, como um Don Quixote em inglês surrupiado num sebo! Literatura subversiva é o que não falta e tem pra todos os gostos e idiomas! Argentina, Chile, Uruguai e Brasil!

Como não poderia faltar é claro, também tenho a minha cota de dicionários, cadernos e canetas! 
Sempre que posso algum moleskine ou caderninho diferente, os maiores são os meus preferidos, assim na própria viagem já inicio um novo scrapbook!

Portanto, é óbvio que pra mim, viagem é sinônimo de livros, cadernos e tranqueiras, e o que não falta são elas, variam de monedeiros a chaveiros (que já aposentei) desde lápis a pulseiras, ainda farei um post só com as pulseiras de viagem! Até!

Gabriel García Márquez!

Uno de los grandes de Latinoamérica se ha muerto! El mago de la literatura!

Com uma imensa tristeza é anunciada a morte de um grande escritor, um dos mestres da literatura latina contemporânea, um dos meus autores de cabeceira! Apesar da sua morte já anunciada como na famosa “Crónica del asesinato de Santiago Nasar” ele nos deixa órfãos, há tempos esperávamos por suas novas histórias, nascidas da sua imaginação! O meu livro preferido dele, não é o da maioria, pois a maioria só conhece o Cien años de Soledad ou o Memorias de Mis putas tristes que foi muito vendido no Brasil! 
Crônica de Una Muerte Anunciada foi um dos primeiros títulos que me fez vidrar nesse mundo mágico e de fantasia, o realismo mágico do grande García Márquez!

Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970, estes refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina. Teve como seu primeiro trabalho o romance “La Hojarasca” publicado em 1955. 
Em 1961 publica “Ninguém escreve ao coronel”. A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no “El Espectador”, somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. 
O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como “Crônica de uma morte anunciada” e “O amor nos tempos do Cólera”. Em 1967 publica “Cem Anos de Solidão” – livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração, considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado “Realismo Fantástico” . 
Suas novelas e histórias curtas – fusões entre a realidade e a fantasia – o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia “Viver para contar”, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. 

Desde ninõs, como todos en latinoamérica, la magía del arte de escribir y la fantasía del mundo fantástico, en ese sentido García Márquez fue el primero! He disfrutado mucho leyendo sus obras, desde la primera que llegó a mis manos. Hoy su figura y su obra está en todos los medios, dicen que ha dejado una novela inacabada, esperemos que con todos los reportajes y crónicas sirvan, además de para decirle adiós con agradecimiento, para que alguién que nunca haya leído sus relatos sienta curiosidad y los descubra. Y para los que hace tanto tiempo que lo leímos que apenas recordamos muchas historias, volvamos a ellas.

Um dos meus autores preferidos por outro de meus autores preferidos, García Márquez por Eduardo Galeano

Se desata la persecución de los huelguistas heridos y escondidos. Como a conejos los cazan, tirando al bulto desde el tren en marcha; y en las estaciones pescan lo que la red atrapa. A ciento veinte capturan en Aracataca, en una sola noche. Los soldados despiertan al cura y le arrancan la llave del cementerio. 
En calzoncillos, temblando, el cura escucha las descargas.
No lejos del cementerio, un niño berrea en la cuna. 

Pasarán los años y este niño revelará al mundo los secretos de la comarca que fue atacada por la peste del olvido y perdió el nombre de las cosas. Él descubrirá los pergaminos que cuentan que los obreros han sido fusilados en la plaza y que aquí la Mamá Grande es dueña de vidas y haciendas y de las aguas llovidas y por llover, y que entre lluvia y lluvia Remedios la Bella se va al cielo y en el aire se cruza con un ángel viejito y desplumado que viene cayendo rumbo al gallinero. 

Eduardo Galeano – Memoria del Fuego III. El siglo del viento.

Hasta Luego, Panamá!

Como sempre uma hora a viagem chega ao fim! Terminamos a nossa aventura (nem tão aventureira assim) na Cidade do Panamá, o calor não ajudou muito, conhecida pelo seu dutyfree, suas várias conexões, sendo o HUB das Américas! Fiquei encantada com o lugar, infelizmente faz muito calor e a temperatura estava escaldante, o hotel que escolhemos fica bem próximo ao aeroporto, e é realmente ótimo! Uma pena ficar tão longe do Panamá Viejo e dos altos edíficios panamenhos, sem contar os shopping centers!
Algumas fotos que tirei por lá ontem!! Aeroporto do Panamá, Hotel Riande Aeroporto, Centro da cidade, Cerveza Atlas no lobby do Hotel e entrada do hotel!

updates da cidade do méxico






Depois de quase duas semanas viajando pelo México, voltamos ao Distrito Federal e fomos visitar o Mercado de Flores de Xochimilco! E que lugar lindo, é um dos lugares mais turísticos de toda a cidade, vale a pena a visita! Além desse passeio visitamos outros lugares e o melhor é que navegamos pelo rio com as famosas “trajineras” que são as embarcações que levam nome de mulheres! O passeio durou mais ou menos uma hora, tivemos a oportunidade de interagir com as outras pessoas, e já se vê que é um lugar muito festivo e alegre, as pessoas vão celebrar aniversários, casamentos e o passeio de domingo com a família! 
Várias trajineras levam mariachis e cantores populares, portanto será fácil fazer o passeio com alguma música de fundo. A escolhida foi a de nome Brenda!
Além de Xochimilco, conhecemos Coyacán que agora faz parte também da região metropolitana da Cidade do México, esse bairro é famoso, pois é onde a pintora mexicana Frida Kahlo morava com o seu marido Diego Rivera. Conhecemos além da Casa Azul, residência dos dois, os Mercados de Coyacán, o Estádio Olímpico de 1968 e outra zona Arqueológica bastante importante, mas pouco divulgada!
A Cidade do México é um dos lugares mais fascinantes da América Latina, vamos sentir falta desde das cervecerias, tequilarias e dos antros!
Hasta pronto, Ciudad de México, te extrañaremos!

Algumas fotos que tirei nesse dia, os embarcaderos de Xochimilco, o jardim do WTC mexicano, Cantinflas (el torero payaso), Plaza de Toros de México, Museu da Frida Kahlo, Feirinha de artesanatos de la Ciudadela, Piñata no Mercado de Coyocán e os Voladores de Paplanta em Chapultepec!