The Monkees “História e Filme”..

 




Os Monkees foi um grupo formado nos Estados Unidos por David Jones (voz e percussão), Micky Dolenz (voz e bateria), Peter Tork (baixo, teclado e voz) e Mike Nesmith (voz e guitarra). O grupo foi criado em 1965 pela rede americana NBC para rivalizar com o grupo inglês The Beatles. Tiveram uma série de TV entre 1966 e 1968 e um longa-metragem para cinema chamado “Head” (no Brasil: “Os Monkees estão soltos”) (Filme altamente maluco, psicodélico e sem noção).
Bert Schneider e Bob Rafelson queriam criar uma série de TV com 4 jovens músicos em 1965 e eles precisavam de 4 perfis diferentes: Mike Nesmith, um músico ligado em country/folk music e excelente compositor, Peter Tork, o homem dos mil instrumentos, Micky Dolenz, um jovem ator/cantor que quando criança, tinha estrelado uma série para a TV (exibida no Brasil) chamada “O Menino do Circo”, e o quarto Monkee, Davy Jones, já tinha sido contratado pelo estúdio um pouco antes, quando o grupo de teatro com o qual tinha vindo para os EUA apresentou-se na Broadway, com a peça “Oliver”. Mas, mesmo assim, ele participou dos testes.
Gravaram diversos álbuns, no início somente como cantores, já que músicos de estúdio eram contratados pela gravadora. Mas cansados de tanto controle, conseguiram produzir um álbum autoral em 1967, o antológico “Headquarters” e se separaram algum tempo depois. 
Várias turnês e concertos foram realizados e a cada lançamento de LP, a banda conquistava mais e mais fãs. Mike e Peter chegaram a deixar a banda, sendo substituídos brevemente pela dupla Boyce & Hart, os compositores de vários dos hits da banda. Peter voltaria depois, mas Mike somente gravaria com a banda uma última vez em 1995, ocasião do lançamento de “Just Us”, um álbum inteiramente composto e produzido pelo quarteto. Alguns shows com a formação original marcaram o lançamento de “Just Us” e, após isso, somente Peter, Dave e Micky continuaram. Algumas turnês com o trio foram feitas e cada um seguiu seu caminho.
Cartaz do Filme “Head” ou em português “Os Monkees estão soltos”..

A principal diferença dos Monkees em relação aos Beatles era a aposta no humor ingênuo e escrachado, valorizando infinitamente mais as piadas do que os aspectos musicais, até porque Davy Jones sequer sabia tocar algum instrumento. Também pelo fato de terem pouco conhecimento musical, os Monkees eram auxiliados por intérpretes e compositores, como a dupla Tommy Boyce e Bobby Hart, encarregada de produzir os principais sucessos do grupo. 
Por terem sido tirados da cartola mágica dos produtores, os Monkees passaram a ser chamados por parte da crítica de Pre-Fab Four (Quarteto Pré-Fabricado), uma brincadeira com um dos apelidos dos Beatles, Fab Four (Quarteto Fabuloso).
Com humor e música, o seriado misturava aventuras adolescentes com um pioneirismo para a época, Os Videoclipes. 
A linguagem ágil e a identificação com boa parte da juventude americana da época, principalmente os mais alienados, que desprezavam canções e cantores engajados, fizeram dos Monkees um fenômeno pop. 
O seriado, exibido pela NBC, teve no total 58 episódios apresentados em duas temporadas, entre setembro de 1966 e agosto de 1968. Fora da TV, o quarteto continuou a carreira por mais um período, gravando discos e fazendo filmes. 
A partir dos anos 1980, os Monkees seriam lembrados mais pelos inúmeros fãs-clubes espalhados por todo o planeta, inclusive no Brasil.
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Exposição Beatles!

 


Não é novidade que uma das minhas bandas preferidas são os Beatles, nessa semana aconteceu uma Exposição no Pátio Brasil Shopping, no centro da capital, de 4 a 23 de agosto recebeu a mostra temática e festival de bandas covers.
Na exposição foram exibidas réplicas de instrumentos musicais e roupas, fotos, discos e outros itens autografados, coleções oficiais e originais de discos em vinil lançados na Inglaterra, Estado Unidos, Brasil e em muitas outras partes do mundo, além de outras mídias e formatos raríssimos, tais como os “CEDs”. Os visitantes também conferiram duas cabines telefônicas vermelhas – típicas inglesas – que serviram de vitrines temáticas, dando ao ambiente um clima verdadeiramente britânico.


A mostra “The Beatles” contou ainda com a seção BeatleCLIPPING que apresenta um grande clipping impresso formado por centenas de jornais e revistas originais de todo o mundo, catalogado no decorrer de mais de quatro décadas. Outras pérolas que puderam ser conferidas foram as coleções de celulares temáticos, selos, chicletes, relógios, gravatas e miniaturas. Seguem algumas fotos que tirei nessa exposição super bacana.

Fotos: Exposição Beatles, Guitarra do George Harrison e Baixo do Paul McCartney.

The Beatles “Magical Mystery Tour”


Magical Mystery Tour é a trilha sonora do filme de mesmo nome estreado pelos Beatles em dezembro de 1967 no canal BBC. Lançado no dia 27 de novembro de 1967 no formato LP (Long Play) nos EUA, e no dia 8 de dezembro de 1967 no formato EP (Extended Play) duplo na Inglaterra.

A gravação das músicas da trilha sonora do filme iniciou-se no dia 5 de setembro de 1967 com “I Am The Walrus” e estendeu-se até o dia 17 de novembro de 1967. Neste período, sete músicas forma gravadas, as seis do EP, mais “Hello Goodbye” que junto com “I Am The Walrus” foi lançada como compacto simples no dia 24 de novembro de 1967.

Edição LP (Long Play) (Lançado nos EUA)
Lado 1
Magical Mystery Tour
The Fool on The Hill
Flying
Blue Jay Way
Your Mother Should Know
I Am The Walrus

Lado 2
Hello Goodbye
Strawberry Fields Forever
Penny Lane
Baby You’re A Rich Man
All You Need Is Love

Edição EP (Extended Play) (Lançado na Inglaterra)
EP 1
Magical Mystery Tour
Your Mother Should Know
I Am The Walrus

EP 2
The Fool On The Hill
Flying
Blue Jay Way

Lista de reprodução do youtube:
http://www.youtube.com/user/luacaifan#grid/user/642330BEBB072DB9
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Les 400 Cents Coups “Os Incompreendidos”


Nouvelle Vague
Les 400 Cents Coups(Os Incompreendidos)(1959)
François Truffaut

Outro filme clássico da Nouvelle Vague, agora com a alcunha do gênio François Truffaut é “Os Incompreendidos” ou “Les Quatres Cents Coups”. Um filme sobre a vida de um garoto que mostra a injustiça, a dor, o mal ou o bem, o herói ou o vilão, aqui não temos claro o que é o certo e o que é o errado. Nesse filme, Antoine Doinel “Jean-Pierre Leáud” é o filho de “Claire Maurier” que tem tempo pra tudo menos para seu filho, ele se sente excluído e desprezado. Além de ser um péssimo estudante odeia seu professor “Guy Decombie”. Como não se importa com nada, ele mata aula e decide com seu amigo René “Patrick Auffay” ir a um parque de diversões.

Antoine se surpreende ao ver sua mãe beijando um homem na rua e no dia seguinte diz ao seu professor que faltou a aula porque sua mãe morreu. Mentira descoberta, ele foge e passa a noite fora de casa. Logo depois ele retorna, mas com problemas na escola ele decide fugir de novo e começa a fazer pequenos roubos, rouba uma máquina de escrever, depois tenta devolver, mas é levado à delegacia onde seu pai diz ao delegado de polícia que eles não aceitam um filho tão insubordinado e terrível. É então levado à prisão misturando-se a muitos criminosos.

Logo depois, vai para um centro de recuperação para deliqüentes juvenis e assiste a um psiquiatra, com essa ajuda ele consegue se libertar e dizer o que o atormenta. Ele está vivendo uma crise de juventude. Enquanto joga futebol ele escapa e vai até a Normandia, com o mar ele se sente livre, Antoine é refletido ali por toda a confusão, sonhos, ilusões da juventude que por um erro não pode voltar atrás. Os filmes de Truffaut que se seguem é uma forma autobiagráfica do cineasta todos com o ator Jean-Pierre Leáud papel de “Antoine Doinel” com várias seqüências durante 20 anos.