Edoardo Vianello “Guarda Come Dondolo”

Edoardo Vianello “Guarda Come Dondolo”
Clássico italiano do filme
“Canzoni in Bikini” de Giuseppe Vari de 1963. Nos anos 60 a música italiana do estilo “Musicarello” estourava em todos os países, essa é uma das mais famosas músicas italianas, citada e tocada em vários filmes como “Plata Quemada” http://insalatamiste.blogspot.com/2007/10/cine-argentino-plata-quemada-um-filme.html tema do “El Cuervo” interpretado por Pablo Echarri e no seriado “Anos Rebeldes” tema da “Helóisa” interpretada pela atris Claúdia Abreu, um cult dos anos 60.


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Salvador Puig “Cine Espanhol”

Cine Espanhol
Salvador Puig Antich
Um filme de Manuel Huerga, interpretado por Daniel Brühl. Salvador é um filme chocante, elétrico e ao mesmo tempo triste, pois já sabemos a história do protagonista. A história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich, integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução, em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote vil, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país. O filme acompanha as desesperadas tentativas da família, dos colegas e dos advogados de Salvador para evitar sua execução. O roteiro é baseado no livro Compte Enrere, do jornalista espanhol Francesco Escribano. Esse filme mostra enlaces de outras ditaduras como a chilena, que antes de vê-lo vi outro incrível filme-documentário chamado “La Batalla de Chile”.


O filme segundo seu realizador, está baseado em “fatos reais” rigorosamente documentados que aconteceram em um período recente da história espanhola, no fim do “franquismo”, a ditadura do General Franco, uma etapa relativamente virgem do ponto de vista cinematográfico. Isso permite uma recuperação do cenário sociológico que apela a uma memória coletiva, tanto dos que viveram naquela época como também do público jovem que pode encontrar elementos de identificação com o personagem, a quem verão como um rebelde com causa, amante de uma vida que vivenciou, lutando com todas suas forças contra a injustiça, a mediocridade e o conformismo. Nesse sentido, o filme é um novo e contudente legado contra a pena de morte.


A História do real Salvador Puig
Salvador Puig Antich (Barcelona, 1948-1974) foi um anarquista espanhol, ativo durante a década de 60 e começo dos anos 70, que morreu executado pelo regime franquista, depois de ser julgado por um tribunal militar, acusado do assassinato do sub-inspetor da “Brigada Político Social Francisco Anguas Barragán en Barcelona” que morreu devido ao tiroteio em que o culpado seria Puig Antich, nesse local ele foi capturado e logo condenado a morte pelo fato ocorrido. Filho de uma família trabalhadora, Salvador era o terceiro de seis irmãos. Seu pai, Joaquín Puig, foi militante do “Acció Catalana” durante a república. Exilado na França no campo de refugiados de “Argeles”, foi condenado a morte quando volto ao seu país natal e indultado no último momento. Salvador estudou no colégio religioso “La Salle Bonanova” até que foi expulso por indisciplina. Aos dezesseis anos, no Instituto Maragall conheceu Javier Garriga e os irmãos Solé Sugranyes, Oriol e Ignacio, todos futuros companheiro no “Movimento Ibério de Liberación” o “MIL”.

Os episódios do Mayo Francês em 1968 foram decisivos para que Puig decidisse entrar na luta contra a ditadura franquista. Sua primeira militância seria nas plataformas de “Comisiones Obreras”, formando parte da “Comisión de Estudiantes” do Instituto Maragall. Depois de iniciar seus estudos universitários de Ciências Econômicas, presta o serviço militar em Ibiza, onde foi destinado a enfermaria do quartel. Depois de sua dispensa, se incorpora ao MIL e entrando na luta armada. Participa fortemente nas ações do grupo, geralmente realizando assaltos a banco. Tais assaltos se destinavam a publicar os manifestos e ações clandestinas do grupo e ajudar aos companheiros detidos. Puig e seus companheiros se moviam com facilidade no mundo da luta clandestina e viajavam com freqüência ao sul da França, onde se relacionaram com velhos militantes cenetistas.


Algumas cartazes de Salvador e Trecho do Filme..


Machuca “Cine Chileno”


Filme: Machuca.
Diretor: Andrés Wood.
Roteiro: Andrés Wood, Eliseo Altunaga, Roberto Brodsky y Mamoun Hassan.
Atores: Matías Quer, Ariel Mateluna, Manuela Martelli, Ernesto Malbran, Aline Küppenheim, Federico Luppi.
Música: Miguel Miranda, José Miguel Tobar.
Fotografia: Miguel Joan Littin M.
Chile: 2004, 115 minutos.



Machuca é um filme desses que colocam a gente para pensar. Como diz o meu professor de Teoria Literária aqui usamos a Teoria dialógica, vemos além do filme. Ele se passa um pouco antes do Golpe de 1973, onde Pinochet impõe o poder sobre Salvador Allende. Gonzalo estuda em um exclusivo colégio de Santiago o Saint Patricks, ali chegam um grupo de meninos pobres, que forma parte de um programa de integração. Assim se conhecem Gonzalo Infante e Pedro Machuca, que serão amigos com o decorrer da trama, em torno disso, vemos a situação em que a nação chilena se encontra, com uma crise prestes a explodir. Umas das partes que me mais chamou atenção foi a parte do muro, que quando o país estava em crise diz: “No a la guerra civil”, quando a crise explodiu o muro diz: ” A la guerra civil” e já no fim do filme, quando o regime de Pinochet está imposto o muro está apagado. Isso me fez refletir muito. 

No filme aparecem vários pontos mostrando a nação chilena, a sua pobreza e o seu sofrimento. Em meu ponto de vista, Machuca simboliza a fração pobre do Chile, ou seja, a maior parte, Gonzalo a fração rica, que tem acesso a comida, cigarro e outras coisas. No regime de Allende essas duas nações viviam juntas, apesar das diferenças, mas no regime de Pinochet é mostrado claramente que isso é impossível. Outra parte interessante do filme é o símbolo da “lata de leche condesada”, que unia os dois meninos com a menina, ali representada pela nação chilena, já no fim do filme isso é interrompido, pois a “nação” morre e essa amizade é terminada de forma trágica.

Nesse filme vemos a visão de um menino no ano de 1973, época em qual o ocorre essa grande ruptura. O Estado fica na mão dos militares, onde as diferenças sociais são extremas. No filme, vemos que o dinheiro faz toda a diferença, que tem o poder é quem tem dinheiro. O dinheiro sobrepõe os principios, os valores e os ideais. Esse é um grande filme que merece ser visto e apreciado, com a incrível atuação dos dois meninos, Matías Quer (Gonzalo) e Ariel Mateluna (Machuca). São dois meninos de onze anos que vivem em Santiago, o primeiro vive em um bairro de classe alta e o segundo em uma favela. O Padre Mc Enroe, diretor do colégio religioso, integra a elitista instituição alguns garotos de famílias pobres de poucos recursos. No governo de Salvador Allende isso era possível, já no regime militar de Pinochet, não. Pedro e Gonzalo estudam na mesma sala e entre eles crescerá uma bonita amizade, ainda que seja no meio de tantas turbulências sociais e políticas.


Este é o argumento dessa obra escrita e dirigida por Andrés Wood, projeto entre cujas as intenções se encontram primordialmente no tempo e no lugar, uma amostra do político e do social desde o sentimental vivido na época. Wood, nasceu no Chile em 1965, portanto viveu na sua própria carne e na sua infância os feitos históricos que se mostravam. O trágico se marca desde o começo, com os antecedentes históricos que o espectador conhece, quando aparece os novos alunos, os garotos de famílias sem recursos, se misturam com os garotos da classe alta. O filme se concentra no político e na sua tragédia e está interiorizado ao centralizar a narração da amizade entre os meninos e ao mostrar dessa perspectiva a possibilidade do respeito mutúo, compartilhando a aprendizagem, confissões, brigas e até as primeiras experiências sexuais.

O roteiro do filme se justapõe com talento dos planos narrativos, que são os testemunhos histórico-sociológico e em oposição com esses elementos, a progressiva intimidade que surge entre os dois amigos e logo depois com Silvana a vizinha de Machuca. No retrato da amizade entre os dois amigos o diretor opta pelo lado do romantismo e que serve de fórmulas simbólicas como a bicicleta. O retrato da amizade incondicional é quebrado pela própria bicicleta. Algo também interessante do filme é a relação adúltera da mãe de Gonzalo, ela o faz sem nenhum pudor na frente do filho, mostrando vícios da alta burguesia e até a quebra dos valores que são defendidos. 

Um dos pontos chave do filme é quando o padre , antes de abandonar a escola, vai ao sacrário e come todo o corpo de Cristo, para depois dizer “este lugar ya ha dejado de ser la casa del Señor”, vemos que os valores católicos ali também podiam sustentar o modelo social que Allende defendia, que o nome de Deus não entende de política. Ali víamos dois padres, um defendendo o regime e o outro padre que era “rojo”. Quem sabe o diretor foi um Gonzalo, aquele menino que chegou a sair da sua pequena vida e conheceu outro mundo e depois teve que ser obrigado a voltar a sua antiga vida, depois que ele conheceu o outro mundo, teve outra forma de pensar e seus ideais mudaram para sempre.


Várias propagandas sobre Machuca pelo mundo.

Trecho do Filme..


Literatura e Cinema Político..


Literatura e Cinema Político
Ditadura no Brasil(1964-1985)

O assunto agora são os livros, mas ultimamente o que tem me chamado a atenção são os que falam do do período ditatorial, e sinceramente é uma literatura que me fascina. Uns dos primeiros que li foi do Zuenir Ventura “1968; O Ano que Não Terminou” do Fernando Gabeira “O Que é isso Companheiro”, alguns do Eduardo Galeano como, “Las Venas Abiertas de América Latina”, “Dias y Noches de Amor y de Guerra”, “O Teatro do Bem e do Mal”, Carlos Eugênio Paz “Viagem à Luta Armada” entre outros, sobre o livro de Gabeira, ocorrem vários problemas e envolvimentos no sequestro do embaixador dos Estados Unidos em 1969, mas precisamente no mês da pátria, ou seja, em setembro. Os Livros do Elio Gaspari são recheados de fotos e fatos inclusive sobre o seqüestro, mas falam de outros assuntos peculiares como a Guerrilha do Araguaia, O possível atentado ao Gasoduto no Rio, Parasar e etc.

Esse também é tema importante no qual fala Zuenir Ventura em uma de suas obra dos anos oitenta que não fala somente de política, mas do panorama cultural e artístico do Brasil nesse período. Um outro que chama muito a atenção pelo seu contéudo é “Combate nas Trevas” de Jacob Gorender, que entres tantos assuntos enfatiza o envolvimento de Marighella na Guerrilha e no PCB falando da sua trágica morte em São Paulo. Todos são ótimos livros para quem queira entender um pouco mais sobre esse período de sofrimeto tanto para os politizados como para a população alienada como eles mesmo diziam. No final das contas todos nos sofremos com isso, pois todos foram afetados de alguma maneira.

Obras de Escritores Brasileiros e Latinoamericanos
1968 o Ano que não terminou “Zuenir Ventura”
O Que é isso Companheiro? “Fernando Gabeira”
Ditadura Escancarada “Elio Gaspari”
Ditadura Encurralada “Elio Gaspari”
Ditadura Envergonhada “Elio Gaspari”
Combate Nas Trevas “Jacob Gorender”
Mulheres Que foram à Luta Armada “Luiz Maklouf Carvalho”
Viagem à Luta Armada “Carlos Eugênio Paz”
Nas Trilhas da ALN: Memórias Romanceadas “Carlos Eugênio Paz”
História Indiscreta da Ditadura e da Abertura Brasil: 1964-1985 “Ronaldo Costa Couto”
Las Venas Abiertas de América Latina “Eduardo Galeano” América Latina
Dias e Noites de Amor e de Guerra “Eduardo Galeano” América Latina
Um grito de Coragem, Memórias da Luta Armada “Renato Martinelli”
A Revolução Impossível, A Esquerda e a Luta Armada no Brasil “Luis Mir”
Brasil: Nunca Mais “Mitra Arquidiocesana de São Paulo”
A Revolução Faltou ao Encontro “Daniel Aarão Reis Filho”
Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedades “Daniel Aarão Reis Filho”
O Fantasma da Revolução Brasiliera “Marcelo Ridenti”
Que História é Essa? “Marcelo Ridenti”

Alguns filmes Brasileiros e Latinoamericanos baseados ou romanceados sobre o período
Lamarca “Sérgio Rezende” Brasil
O Que é Isso Companheiro? “Bruno Barreto” Brasil
Batismo de Sangue “Helvécio Ratton” Brasil
Cabra Cega “Toni Venturi” Brasil
Araguaia(Guerrilha do Araguaia) “Ronaldo Duque” Brasil
La História Oficial “Luiz Puenzo” Argentina
La Noche de Los Lápices “Héctor Olivera” Argentina
Machuca “Andrés Wood” Chile
La Batalla de Chile “Documentário” Chile
Vlado 30 Anos Depois “João Batista de Andrade”
Zuzu Angel “Sérgio Rezende” Brasil
Diário de Motocicleta “Walter Sales” Latin/USA
Salvador Antich Puig “Manuel Huerga” Espanha
Cautiva “Gastón Birabent” Argentina
Juicio a las Juntas Argentinas “Documentário” Argentina
Kamchatka “Marcelo Piñeyro” Argentina

Além de outros incontáveis títulos não incluídos na lista..

Anos Rebeldes “Trilha Sonora” Discos


Anos Rebeldes “Trilha sonora”

Baby – Gal Costa e Caetano Veloso
Sapore di Sale – Gino Paoli
Carta ao Tom – Toquinho e Vinícius
Can’t Take My Eyes of You – Frankie Valley & The Four Seasons
Mascarada – Emílio Santhiago
Alegria Alegria – Caetano Veloso
Going Out of My Head – Sérgio Mendes
Monday Monday – The Mamas & The Papas
There’s a Kind of Hush – Herman’s Hermits
Soy Loco por Ti America – Caetano Veloso
Discussão – Silvinha Telles
Call Me – Chris Montez
Senza Fine – Ornella Vanoni
Guatanamera – Edom e Felipe
The House of the Rising Sun – Edom e Felipe


Trilha Sonora incrível do Seriado Anos Rebeldes, a abertura com “Alegria, Alegria”, as italianas “Sapore di Sale”, “Senza Fine”, além de “Edoardo Vianello “Guarda Come Dondolo” que não está incluída no CD, mas a escutamos no seriado, as latinas “Guantanamera” e “Soy loco por Tí América” e as clássicas de bailes “Call Me” e “Can’t Take My Eyes of You”.

Sonoplastia: Adirson Sansão
Produção Musical: Edom de Oliveira e Felipe Reis
Direção Musical: Mariozinho Rocha
Coordenação Musical: Gilberto Braga
Tema de Abertura: Alegria, Alegria “Caetano Veloso”
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Anos Rebeldes “Minissérie”

Anos Rebeldes
Minissérie TV Globo, Gilberto Braga

A seqüência de Anos Dourados, Anos Rebeldes, obra de Gilberto Braga com direção de Dennis Carvalho, notavelmente inspirada no livro de Zuenir Ventura “1968; O Ano que Não Acabou” e “Os Carbonários” de Alfredo Sirkis, entre outras referências da época, é uma minissérie brasileira transmitida pela Rede Globo entre 14 de julho e 14 de agosto de 1992 totalizando 20 capítulos, logo após disponibilizada em DVD triplo pela Globo Video e Som Livre.

O Cenário é o Rio de Janeiro da classe média e a trama segue o romance entre os jovens Maria Lúcia e João Alfredo e a trajetória de um grupo de amigos do tradicional Colégio Pedro II desde 1964 até 1979. Maria Lúcia é a jovem individualista, traumatizada com a história do pai e quando ela conhece João vê o mesmo perfil de seu pai. Ele é um jovem de classe média extremamente politizado e ao se apaixonar por Maria Lúcia, fica dividido entre o relacionamento e a militância política. Apesar de se amarem, eles vivem um conflito, o namoro se torna difícil quando ele decide entrar para luta armada, terminando na definitiva separação, ela se casa com Edgar grande amigo de João e este é perseguido pela ditadura que acaba sendo obrigado a sair do país.

Entre os companheiros de João está Heloísa, antiga amiga de Maria Lúcia e filha do poderoso banqueiro Fábio Brito, que ajudou a financiar o golpe militar de 1964. De garota rica e mimada, Heloísa dá uma reviravolta em sua vida ao entrar para luta armada. O destino dos personagens está diretamente ligado ao momento político do país, que não atua, na minissérie, apenas como pano de fundo, como ocorreu com o período histórico da minissérie Anos Dourados, também de Gilberto Braga.

Cenas e Curiosidades
Elenco protagonizado pelos atores Malu Mader, Cássio Gabus Mendes, Cláudia Abreu, Marcelo Serrado, Pedro Cardoso, José Wilker entre outros. Grande parte das cenas foi filmada em estúdio. O Teatro Opinião e parte do Cinema Paissandu foram reconstituídas pelo cenógrafo Mário Monteiro e pela produtora de arte Cristina Médicis. O cineasta Sílvio Tendler foi o responsável por uma extensa pesquisa em fotos, recortes de jornais, arquivos da TV Globo e a Cinemateca Brasileira de São Paulo. Algumas cenas foram gravadas em preto e branco em 16 mm para fundir com o material de arquivo. Anos Rebeldes foi reprisada duas vezes e logo depois pode ser reevista no canal Multishow.

Antológica a cena do último capítulo em que Heloísa, personagem magistralmente feito por Cláudia Abreu, é brutalmente assassinada. Anos Rebeldes também ganhou uma versão literária, adaptada por Flávio de Campos. O livro homônimo foi lançado pela Editora Globo, em 29 de julho de 1992. Isabel Diegues, filha de Nara Leão e Cacá Diegues, interpretou a mãe na minissérie, nas cenas do Teatro Opinião.

A minissérie foi exibida durante uma grande manifestação popular que entrou para a história do Brasil o “Impeachment de Fernando Collor de Mello”. Jovens saíram com a cara pintada fazendo protestos contra o atual presidente. Inclusive de acordo com a Folha de São Paulo os manifestantes cantavam “Alegria, Alegria” de Caetano Veloso, música que abria a minissérie. Alguns atores como Bete Mendes, Francisco Milani e Gianfrancesco Guarnieri sofreram repressão na época do golpe e contaram sua história.

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Anos Dourados “Trilha Sonora” Discos


Anos Dourados “Trilha sonora”
When I Fall In Love – Nat King Cole
Franqueza – Maysa
Tu Me Acostumbraste – Roberto Yanes
Por Causa de Você – Dolores Duran
I Apologize – Billy Eckstyne
Patricia – Perez Prado
All Of You – Ella Fitzgerald
Alguém Como Tu – Dick Farney
What a Difference a Day Makes – Dinah Washington
Accarezzame – Teddy Renno
As Praias Desertas – Elizeth Cardoso
Smoke Gets In Your Eyes – The Platters Mon Manege à Moi – Edith Piaf
Anos Dourados (Instrumental) – Tom Jobim

Sonoplastia: Adirson Sansão
Produção Musical: Gilberto Braga
Direção Musical: Sérgio Saraceni
Tema de Abertura: Anos Dourados, Tom Jobim

Anos Dourados “Minissérie”

Anos Dourados Minissérie, Gilberto Braga
Anos dourados é uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez em 1986. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma. Com um elenco primoroso composto por Malu Mader, Felipe Camargo, Isabela Garcia, Betty Faria, José de Abreu entre outros. Na década de 50 no Rio de Janeiro mais precisamente no bairro da Tijuca, o amor de dois jovens Lurdinha e Marcos tem de enfrentar diversos obstáculos para prosseguir. Conta também o romance de Glória, a mãe de Marcos, mulher desquitada, com um homem casado, o major Dornelles, que vive com Beatriz um casamento enfraquecido.

A minissérie foi exibida entre 5 de maio de 30 de maio de 1986 em 20 capítulos. Dirigida por Gilberto Braga com um texto belíssimo e com um irresistível apelo nostálgico. Ela foi reprisada três vezes pela Rede Globo e logo depois reevista pelo canal Multishow. O tema de abertura era a canção homônima de Tom Jobim, o tema da abertura era apresentado em versão instrumental. Por quase 10 anos ela foi a minissérie de maior audiência na TV Globo.

Em 1986, o último capítulo apresentou o destino dos personagens alguns anos depois. Nas reprises posteriores, o final não é apresentado, sendo substituído por uma edição de cenas da minissérie acompanhadas de “Anos dourados” cantada por Maria Bethânia. O final original só pode ser revisto no DVD, lançado em 2003. Em 2006, a Editora Globo lançou a minissérie em DVD, em dois volumes.
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