O Metrô de Bruxelas

Mais um metrô pra nossa lista viajante e o do momento é o de Bruxelas. A cidade, na época medieval, estava no meio da rota das grandes potências mundiais, França, Inglaterra e Alemanha. Tem-se a Grand Place, que é a praça principal da capital, local mais movimentado da cidade. Logo, com o tempo, as avenidas foram construídas sobre o rio Senne, ao longo dessas vias construiu-se a ligação ferroviária.

Como se espera de uma capital, Bruxelas é o centro do transporte nacional, sendo um dos pontos principais de ligação entre Luxemburgo, Amsterdã, Paris, Berlim e Londres. Portanto, o metrô foi um meio de transporte que veio modernizar a capital belga.

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O metrô foi inaugurado oficialmente em 1976, embora as linhas subterrâneas conhecidas como pré-metrô já operassem desde a década de 1960. Uma rede de ônibus coletivo e trans também serve a cidade há tempos, o sistema interticketing consiste no portador do bilhete MIVB/STIB, que pode usar o trem ou ônibus de longa distância dentro dos limites da cidade.

Uma única viagem pode incluir várias etapas através dos diferentes meios de transporte. Os serviços de transporte regional são operados pelas empresas De Lijn, TEC e NMBS/SNCB, estas também operam as linhas que fazem ligação de Bruxelas com cidades vizinhas. Na atualidade, o metrô consiste de quatro linhas que perfazem um total de cerca de 50 km de comprimento com 69 estações.

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Mapa do metrô de Bruxelas

A rede de metrô de Bruxelas evoluiu em grande parte a partir da adaptação da rede de pré-metro, nas zonas mais centrais, e da rede ferroviária da SNCB, nas zonas mais periféricas ou do subúrbios.
As linhas são divididas em: 
Linha 1 – Gare de l’Ouest/Weststation – Stockel/Stokkel; Linha 2 – Simonis (Léopold II) – Simonis (Elisabeth); Linha 5 – Erasme/Erasmus – Herrmann-Debroux; Linha 6 – Roi Baudouin/Koning Boudewijn – Simonis (Elisabeth).

De acordo com a reestruturação de 2009, as linhas 3 e 4 são linhas de pré-metro, que utilizam o eixo norte-sul e se misturam com as quatro linhas do metrô. 
A cidade tem estações ferroviárias menores em Bockstael, Bruxelas-Chapel, Bruxelas-Congres, Bruxelas-Luxemburgo, Bruxelas-Schuman, Bruxelas-Oeste, Haren, Haren-Sul e Simonis.

Na região de Bruxelas também existem estações de ferrovias em Berchem-Sainte-Agathe, Boitsfort, Boondael, Bordet (Evere), Etterbeek, Evere, Forest-Leste, Floresta-Sul, Jette, Meiser (Schaarbeek), Moensberg, Saint-Job, Schaarbeek, Uccle-Calevoet, Uccle-Stalle, Vivier d’Oie-Diesdelle, Merode e Watermael. 
A primeira vista o metrô parece confuso, mas é bem fácil de se locomover por lá!

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Bruxelas, a capital da união europeia

O nosso mochilão europa está quase chegando ao fim, depois de mais de 1 ano de relatos, chegamos a Bruxelas, de lá eu ainda seguiria de volta pra Paris e depois Inglaterra pelo Eurostar, mas sobre estes dois últimos já falei por aqui! Agora morando na Inglaterra, fica bem mais fácil viajar por aqui e conhecer os lugares que ainda não conheço, próxima parada será Moscou em setembro! Eu já tive uma história bem próxima com a Bélgica, meu antigo namorado, antes do meu marido, é belga, então sempre tive muito carinho pelo país.

A cidade é a capital da União Europeia, possui 19 comunas, além de Flandres e a Comunidade Francesa. Os belgas, são sem dúvida, um dos povos mais cultos que já conheci, meu ex sabia fluentemente 7 línguas, inclusive o português, (se caso você esteja lendo isso aqui, olá e deixe de ser chato!) meu ex-aluno que morava em Brasília, também belga, falava 5, entre elas o neerlandês, holandês, francês e alemão, além é claro do português.

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várias fotos pela cidade.

Bruxelas cresceu de uma fortaleza no século X, fundada por um descendente de Carlos Magno, para uma metrópole de mais de um milhão de habitantes, desde o final da Segunda Guerra Mundial, Bruxelas é um importante centro de política internacional. A presença das principais instituições da União Europeia, bem como a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, fez da cidade uma sede poliglota de muitas organizações internacionais, políticos, diplomatas e de funcionários públicos.

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o metrô de Bruxelas.

Embora historicamente seja uma região de falantes do neerlandês, Bruxelas tornou-se uma cidade com cada vez mais falantes da língua francesa ao longo dos séculos XIX e XX. Hoje a maioria dos habitantes são falantes nativos do francês, embora ambas as línguas tenham estatuto oficial. A imigração de franceses contribuiu para o afrancesamento de Bruxelas; ambos os valões e expatriados de outros países, principalmente da França, vieram para Bruxelas em grande número.

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prédios no Grand Place.

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Um dos prédios do governo belga.

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Catedral de Saint Michel e Saint Gudula.

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escadaria do hostel onde nos hospedamos.

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metrô de bruxelas.

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Atomium.. #bélgica #bruxelas #eurotrip #mochilão

Uma publicação compartilhada por Flávia Donohoe – QV (@quartodeviagem) em

Atomium no inverno.

Dadas as suas origens de língua holandesa e do papel que desempenha Bruxelas como a capital de um país bilíngue, a administração da região de Bruxelas-capital inteira é, em teoria, totalmente bilíngue, incluindo suas subdivisões e serviços públicos. Nas últimas décadas, devido à migração e ao papel internacional da cidade, Bruxelas é o lar de um número crescente de falantes de língua estrangeira. Uma das coisas que me lembro bem que o meu ex falava era que o Parlamento belga era coisa de doido e ninguém se entendia.

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Os imigrantes falantes da língua francesa em Bruxelas são, principalmente, de dois países: França e Marrocos, tanto a imigração quanto o status de Bruxelas como a “capital da União Europeia” faz desta uma cidade cosmopolita. As comunidades de imigrantes falam muitas línguas, como o turco, árabe, berberes, espanhol, português, italiano, polaco, alemão e inglês. Isso é um dos motivos porque a cidade encontra-se na rota de imigração.

Bruxelas é conhecida por seu waffle, chocolate, batatas fritas e os seus inúmeros tipos de cervejas, a couve-de-bruxelas também é muito usado na gastronomia local e possivelmente se originou por lá, a culinária belga é conhecida entre os apreciadores como uma das melhores da Europa.

A cidade é tranquila, linda e vale muito a pena ser visitada, ficamos 3 dias por lá e foi mais do que suficiente, infelizmente pelo frio e a neve, não visitamos a cidade de Bruges, mas com certeza ficará para outra oportunidade!

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Anne Frank Museum em Amsterdã

Acabamos deixando  o Museu da Anne Frank pro final, foi um dos lugares que mais gostei de visitar na cidade. Já li o diário em várias versões, além dos filmes que contam a sua vida e como ela foi parar nos campos de concentração, sem dúvida é um exemplo para as gerações futuras.

Há muito tempo, vi uma versão da história de um filme de 1950 e a mais atual do filme de 2001. O museu é um dos passeios chaves de Amsterdã, a Casa da Anne Frank, ou Anne Frankhuis é um museu fundado em 3 de maio de 1960 em memória de Anne Frank. Ele está localizado no edifício onde ela e sua família e outras quatro pessoas judias permaneceram escondidas nos anos da ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

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Em 3 de maio de 1957, um grupo de pessoas, incluindo Otto Frank, estabeleceram o Instituto Anne Frank com o propósito de salvar o edifício da demolição e torná-lo acessível ao público. Otto Frank insistiu que o propósito do instituto seria fortalecer o contato e a comunicação entre jovens de diferentes culturas, religiões e raças, em oposição à intolerância e à discriminação racial.

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Depois do diário de Anne Frank ter sido traduzido em outras línguas e ela tornou-se internacionalmente conhecida, seu antigo esconderijo começou a atrair muitos visitantes. No próprio museu é possível comprar o diário em suas várias versões. É proibido tirar fotos, essas daí tiramos na primeira visita em 2011, hoje em dia, é terminantemente proibido.

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A história que é bastante conhecida é sobre uma jovem judia de 13 anos que viveu escondida no sótão de um estabelecimento comercial juntamente com seus pais, Otto e Edith, e sua irmã Margot. Além deles, vivia, no mesmo local, uma outra família de origem judia, composta por Hans Van Daan, Petronella Van Daan, Peter Van Daan e Albert Dussell, que é um idoso dentista. A jovem documentou a sua vida num diário enquanto se escondia da Gestapo da Holanda.

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Casa da Anne Frank! #amsterda #holanda #mochilão #eurotrip

Uma publicação compartilhada por Flávia Donohoe – QV (@quartodeviagem) em

 

Este refúgio foi arranjado por Kraler e Miep, os proprietários de diversas lojas. Durante dois anos, eles ficaram escondidos, vivendo sempre na apreensão de saber que podiam ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração.

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Apesar disto, eles sonhavam com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonaram. No filme mais atual, eles aprofundam mais a história e mostram até o final da vida das duas jovens.

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Amsterdã foi um dos lugares que mais me senti à vontade e espero voltar no futuro e quem sabe no verão, afinal é bem próximo aqui da Inglaterra. De lá pegamos um ônibus da Eurolines e fomos até a capital da Bélgica, Bruxelas, a viagem durou em torno de 4 horas e passamos por lindas cidadezinhas do interior tanto do lado holandês quanto do lado belga.

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Os Museus de Amsterdã!

Na nossa passagem por Amsterdã visitamos alguns dos famosos museus da cidade. Entre eles, o Rijksmuseum, o Museu Van Gogh, o Anne Frank Museum e mais alguns próximo à praça dos museus!

O Rijksmuseum é um museu nacional dedicado às artes e história, possui uma larga coleção de pinturas da idade de ouro neerlandesa e uma substancial coleção de arte asiática, o museu foi fundado em 1800 na cidade da Haia para exibir a coleção do primeiro-ministro, este foi inspirado no exemplo francês. Pelos neerlandeses ficou conhecida como a Galeria de Arte.

Em 1808 o museu mudou-se para Amsterdã pelas ordens do rei Louis Napoleón, irmão de Napoleão Bonaparte, pinturas como A Ronda Noturna de Rembrandt, tornaram-se parte da coleção.




Em 1885 o museu mudou-se para sua localização atual, construído pelo arquiteto neerlandês Pierre Cuypers, ele combinou elementos góticos e renascentistas. O museu tem um posição proeminente na Praça do Museu, próximo ao Museu van Gogh e ao Museu Stedelijk. 
A construção é ricamente decorada com referências da história da arte neerlandesa. 
A Ronda Noturna de Rembrandt tem seu próprio corredor no museu desde 1906, em 2003 o museu sofreu restaurações, mas as obras primas são constatemente presentes para o público.


A coleção de pinturas inclui trabalhos de artistas como Jacob van Ruysdael, Frans Hals, Johannes Vermeer e Rembrandt e de alunos de Rembrandt.

O Museu Van Gogh, como o próprio nome já diz, possui trabalhos do pintor neerlandês Vincent Van Gogh e seus contemporâneos. É sem dúvida um dos pontos turísticos mais visitados da capital holandesa, a visita ao Museu Van Gogh é uma experiência única, este contém a maior coleção de pinturas de Vincent Van Gogh no mundo. 
Ele oferece a oportunidade de acompanhar a evolução do artista, ou comparar suas pinturas às obras de outros artistas do século 19 na coleção.

O museu também oferece uma vasta oferta de exposições sobre vários assuntos do século 19 e história da arte. A coleção permanente do museu inclui mais de 200 pinturas de Van Gogh e muitos desenhos e letras. Outro museu que vale a pena ser visitado é o incrível Anne Frank Museum, mas sobre este farei um post especial!

São vários museus pela cidade, infelizmente visitamos poucos, mas ainda é possível ir ao Heineken Experience, o Madame Tussads, sem contar é claro a Museumplein, com sua vasta área e o famoso I Amsterdam!

Praças, ruas e o Red District Light!


Se perder nas ruas de Amsterdã é um programão, inclusive no inverno! São muitas pontes, praças, ruas e museus, por todos os lados, sem contar é claro o Bairro da Luz Vermelha, o tal do Red Light District! De Wallen é famoso por ser uma zona de prostituição legalizada, o bairro é constituído por um conjunto de ruelas estreitas agrupadas em torno da Igreja Velha, a Oude Kerk. No bairro, há boates, restaurantes, bares, cafés, cinemas eróticos, sex shops, bares de strip-tease, museu do sexo e a prostituição propriamente dita, que é praticada em vitrines vermelhas voltadas para a rua onde as prostitutas se exibem para os transeuntes. “Walletjes” é um termo neerlandês que significa “pequenos muros”. No século 13, a cidade de Amsterdã começou a se tornar um importante porto. Com o porto, veio o florescimento da prostituição no bairro. Ao longo dos séculos seguintes, a prostituição no bairro foi combatida pelas autoridades sem muito sucesso, até que, no século 17, ela foi finalmente legalizada. Este local choca, pois até mesmo à luz do dia, é possível ver as meretrizes trabalhando, nem pense em tirar fotos, elas ficam realmente bravas.



Para quem pensa que o Red Light District é apenas uma zona de prostituição, está muito enganado, é também uma zona residencial e comercial normal onde há de tudo, desde lojas de comércio, museus, as famosas coffee shops, onde é permitido o consumo de haxixe (as mais famosas são as Bulldog), um mercado e até uma igreja!


Além das ruas, os mercados também são outro ponto forte! O Nieuwmarkt, o mercado da RLD, fica no antiquíssimo De Waag, um edifício do séc XV onde se pesavam as coisas antes de existirem as balanças. Já foi desde restaurante a igreja, é o edifício não-religioso mais antigo da cidade e é considerado Monumento Nacional, trata-se da igreja mais antiga da cidade, a Oudekerk.
A Praça Dam, a principal e a mais antiga de Amsterdã possui um obelisco de mármore de 22 metros de altura feito em homenagem aos soldados mortos durante a 2ª Guerra Mundial. Interessante passear nas ruas da RLD e apreciar o movimento e a vivência desta zona da cidade onde, apesar da legalização do haxixe e da prostituição, sempre muito segura e confiável. Outra praça conhecida, é a Rembrandtplein, uma das principais praças que deve o seu nome ao famoso pintor holandês Rembrandt van Rijn, que morou nas redondezas entre 1639 e 1656.


Ali é um grande ponto de encontro tanto no verão quanto no inverno! No centro da praça podemos ver a estatua de Rembrandt e figuras em 3D alusivas à sua obra de maior sucesso, o The Night Watch. Ali próximo, o mercado das flores, o Bloemenmarkt possui suas lojinhas em barcos estacionados no canal e aqui vende-se todo o tipo de flores!


Por último, o Vondelpark é uma instituição na cidade cujo nome é uma homenagem ao escritor Joost van den Vondel, que viveu no século XVII. O design é obra do arquiteto Jan David Zocher. Foi criado em 1864 e, no ano seguinte, foi aberto ao público. Seu nome original era “Parque Novo”, mas uma estátua do escritor fez com que o povo passasse a chamá-lo pelo nome atual. Até 1953, pertencia a uma empresa, que o doou à cidade quando não mais podia custeá-lo. Entre os eventos anuais ali realizados, estão incluídos um campeonato de golfe e uma corrida. 


De acordo com decisão da prefeitura, a partir de setembro de 2008, os visitantes do Vondelpark poderão fazer sexo ao ar livre dentro dele, desde que sejam respeitadas algumas regras pré-estabelecidas. 

No entanto, a polícia não aceita muito bem essa idéia, imagina se a moda pega nos parques pelo mundo!

Amsterdã!

O nome da cidade vem do nome do rio Amstel, o rio que corta a cidade, além disso a cidade é bastante conhecida pelo seu porto histórico, museus, a zona do Red Light District, os famosos coffee shops e os inúmeros canais! A cidade destaca-se pelo seu setor financeiro, sendo o quinto centro financeiro europeu. 
Com mão-de-obra qualificada no setor logístico, a cidade destaca-se por sua infra-estrutura que reúne um aeroporto internacional e um moderno porto marítimo. Na cidade encontram-se muitos museus de fama internacional, como o Rijksmuseum, o museu de arte moderna Stedelijk Museum, o Museu Casa de Rembrandt e Museu van Gogh que possui a maior coleção de pinturas de Van Gogh no mundo. A Casa da Anne Frank é um destino turístico muito popular, bem como o Hortus Botanicus Amsterdam, fundado no começo da década de 1960, um dos mais antigos jardins botânicos do mundo, com muitas antigas e raras espécies, entre as quais está a planta de café da qual saiu o ramo que serviu como base das plantações na América Central e América do Sul.





Na cidade encontra-se também a conhecida fábrica de cerveja Heineken, que também tem seu

museu Heineken Experience. 
O clube esportivo AFC Ajax tem como sede e estádio na cidade, chamado Amsterdam ArenA. 
Há ainda numerosos edifícios, igrejas, praças e pontes que merecem uma visita.

Uma data bem interessante para visitar a cidade é o Dia da Rainha ou Koninginnedag neste dia a cidade se transforma em um mercado e em uma verdadeira festa e as ruas ficam abarrotadas de gente vestida da cor da casa real, o laranja.





















O espírito liberal que Amsterdã herdou da Idade do Ouro justifica o fato de nela existirem alguns 
cafés, os chamados Coffee shops, onde é autorizado o consumo de drogas leves e de existir uma indústria do sexo legalizada. No “Red Light District” (ou Bairro da Luz Vermelha) as ruelas estão lotadas de sex shops, bares onde decorrem espetáculos eróticos, cinemas eróticos e até um museu do sexo. A prostituição nos Países Baixos é completamente legalizada nas zonas designadas para ela. O transporte público de Amsterdã consiste em: 5 linhas de metro, 16 linhas de trams ou bondes, 55 linhas de ônibus urbanos, várias linhas de ônibus regionais, vários ferries (também para ciclistas), 2 centrais de táxis, e o trem de alta velocidade “Thalys”.

A viagem a Amsterdã só começou, nos próximos posts mais sobre os pontos turísticos da cidade, além do infame hostel onde nos hospedamos!

East Side Gallery, o Muro de Berlim!



O Muro de Berlim ou o Berliner Mauer era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha, a RFA, que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e a República Democrática Alemã, a RDA, constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar, a célebre Schießbefehl ou “Ordem 101” aos que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Indico dois programas que vi esses dias, foi um documentário sobre a queda do muro que me impactou bastante, em inglês, Rise and Fall of The Berlin Wall, além disso, o divertidíssimo Good Bye Lênin que mostra como as pessoas viviam na parte Oriental! 



A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada “cortina de ferro” entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste. Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. 
Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.




Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase o todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim abriu o caminho para a reunificação alemã que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. 
O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.








Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha. O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. 


Hoje, no East Side Gallery, funciona uma galeria de arte ao ar livre situada neste mesmo muro que foi em parte derrubado, é uma seção de 1,316 metros, no lado leste do antigo muro que foi preservado da demolição, está bem próximo ao centro, na rua Muhlenstrabe em Friedrichsain-Kreuzberg ao longo das margens do Rio Spree, é a galeria de arte ao ar livre de maior duração, porém pode estar com seus dias contados. A galeria possui mais de 100 pinturas de artistas do mundo inteiro, iniciadas em 1990, esta foi fundada após a fusão de duas associações de artistas alemães, a VBK e a BBK.

A festa dos alemães foi um marco para o país, afinal depois de tanto tempo eles puderam se encontrar, e vivenciar o país em uma só nação, famílias foram reunidas e aí sim começou a reconstrução da Alemanha pós-guerra! Visitar o Muro é sem dúvida uma grande experiência, você analisa a vida de como as pessoas viviam naquela época e como a liberdade é um bem precioso nos dias de hoje.

A Alemanha é um país fantástico e Berlim é uma cidade que merece ser visitada muitas e muitas vezes. É difícil não fazer um post tão explicativo e histórico sobre o muro, pois é uma das partes mais importantes da história alemã.
A nossa próxima parada é a Holanda, e voamos de easyjet para a capital Amsterdã!

Checkpoint Charlie!


Outro ponto batido de Berlim! Programa próprio pra turista! Checkpoint Charlie foi o nome dado pelos aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria. Havia dois outros postos militares localizados na direção ocidental da auto-estrada “Autobahn” onde se localizava o Checkpoint Charlie: o Checkpoint Alpha, em Helmstedt, e o Checkpoint Bravo em Dreilinden, no sudoeste de Wannsee, cada nome indicando uma letra do alfabeto (Alpha a letra A, Bravo a letra B e Charlie a letra C) de acordo com o alfabeto fonético da OTAN. Havia muitos outros postos militares em Berlim, o Checkpoint Charlie foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. Os membros das forças aliadas não tinham permissão para utilizar outra passagem designada para estrangeiros, como a estação de trem Friedrichstraße.



Os Soviéticos simplesmente o chamava de Posto de Passagem da Friedrichstraße. Os Alemães Orientais referiam ao Checkpoint Charlie oficialmente como Grenzübergangsstelle “Posto de Passagem da Fronteira” Friedrich-/Zimmerstraße.
Checkpoint Charlie se tornou um símbolo da Guerra Fria, representando a separação do leste e oeste, e para alguns alemães orientais uma estrada para a liberdade. 













O checkpoint era curiosamente assimétrico durante seus 27 anos de atividade, a infraestrutura do lado oriental foi expandida, não apenas para incluir o muro, torre de observação e barreiras em ziguezague, mas também varias ruas onde carros e seus ocupantes eram revistados. Entretanto, as autoridades americanas, talvez por não imaginarem que aquela divisão fosse algo mais do que algo temporário, nunca construiu prédios permanentes, erguendo apenas cabines de madeira, os quais foram substituídas em 1980 por estruturas de metais exibidos hoje no Museu Aliado na Berlim Ocidental.

Após a reunificação, uma reprodução dessas cabines de madeira foi recolocada no local onde ficava a cabine original, ali próximo vários homens ficam vestidos como soldados tentando tirar algum dinheiro com cartões comemorativos, fitinhas e outras tranqueiras, vale da pessoa querer ajudar ou não. Como já comentei um filme muito bacana e que mostra a realidade das pessoas nessa época é Der Tunnel, o Túnel, vale muito a pena ver. O último post de Berlim será sobre a maior extensão do muro, o famoso East Side Gallery, felizmente ainda existe algumas partes do muro espalhadas pela cidade.