Topografia do Terror!


Um dos melhores museus que já tive a oportunidade de visitar. 
Nesse dia uma excursão de alunos estava tendo aula em loco sobre o uso repressivo da SS alemã! A Topografia do Terror é um museu, um tipo de memorial que existe em Berlim e que documenta e mostra os horrores praticados pelos nazistas, mostrando às gerações atuais e futuras tudo o que aconteceu e não deixando assim que estes crimes e atrocidades caiam no esquecimento. O local fica em um lugar realmente propício, ao lado da sede da polícia secreta, a Gestapo, incluindo as celas, da SS “Schutzstaffel” e das demais instituições que faziam parte do aparato de terror dos nazistas. Neste local foram planejados e gerenciados os crimes cometidos pelos nazistas. Os prédios que abrigavam estas instituições repressoras nazistas foram praticamente destruídos por bombardeios durante a guerra e suas ruínas demolidas após a guerra. 



Com a divisão da cidade em setores, a fronteira do setor americano com o soviético ficava exatamente ao longo desta rua onde se encontravam estes prédios e mais tarde passava por ali também o muro de Berlim. 
O Centro de Documentação abriga a exposição “Topografia do Terror: Sede da Gestapo, SS e Segurança do Império nas ruas Wilhelmstraße e Prinz-Albrecht-Straße”. 

















O foco da exposição é a ação da polícia secreta e da SS durante o regime nazista e os crimes e atrocidades cometidos por eles não somente na Alemanha, mas pela Europa. São muitos painéis com informações e fotos históricas que mostram a chegada dos nazistas ao poder, a criação destas organizações, o crescimento, a expansão nazistas pela Europa e o rastro de terror e sofrimento deixado por estas pessoas. Os textos das exposições são disponíveis em alemão e inglês.


A exposição mostra o cenário político da época que levou Hitler ao poder, como era a política e estratégias de propaganda do regime, as ações gradativas de perseguição aos judeus e que culminaram com a exterminação em massa, os nomes das principais autoridades envolvidas na perseguição aos judeus, assim como a perseguição a outras minorias. 
A Topografia do Terror é um local que merece ser visitado sem dúvida, fica próximo ao Checkpoint Charlie e a Potsdamer Platz, a entrada é gratuita, aberta diariamente das 10hs às 20hs, no inverno o horário muda. 

Endereço: Niederkirchnerstrasse 8, 10963 Berlim.
Como Chegar: U-Bahn: Linha U6, estação Kochstrasse; Linha U2, estação Potsdamer Platz.
S- Bahn: Linhas S1, S2 e S25, estação Potsdamer Platz ou estação Anhalter Bahnhof.

A Catedral, o Parlamento e o Portão de Brandemburgo!



No segundo dia por Berlim fomos até a região da Ilha dos Museus, da Catedral de Berlim, além do Portão e Parlamento alemão. Infelizmente a Catedral estava fechada, mas conseguimos visitá-la depois, sem dúvida é uma das mais bonitas que já vi. A Berliner Dom ou a Catedral de Berlim foi construída entre 1895 e 1905, é vizinha ao Lustgarten e do Berliner Stadtschloss “sede do governo municipal de Berlim”. O Parlamento é grandioso, o famoso Reichstag é o nome do prédio onde o parlamento federal da Alemanha “Bundestag” exerce suas funções, fica no distrito de Mitte. Com a transferência do governo alemão de Bonn para Berlim, o prédio foi reinaugurado em 19 de abril de 1999 como sede do Parlamento. Nos seus mais de cem anos de história, o prédio do Reichstag foi a sede de governo em duas guerras. Em 1992 foi decido que o Reichstag deveria ser reconstruído e escolheu-se então o projecto de Norman Foster.



Em 1995, o casal de artistas Christo e Jeanne-Claude atraiu milhões de visitantes ao cobrir o prédio inteiro. A reconstrução foi um sucesso, especialmente pela reconstrução da cúpula com referência à cúpula original de 1894. Esta é uma das melhores atrações para os turistas pois ela é aberta à visitação; dela se tem uma vista impressionante da cidade e do plenário do parlamento. Na imponente fachada, acima do pórtico de entrada, está escrita a frase “Dem deutschen Volke” – “Ao povo Alemão”, gravada lá desde 1916.

























O Portão de Brandemburgo, o Brandenburger Tor, é um dos símbolos principais da cidade de Berlim, é o único remanescente de uma série de outras entradas de Berlim, termina na monumental avenida “Unter den Linden” que dá acesso à residência real. Sua construção foi ordenada pelo rei prussiano Frederico Guilherme II e executada pelo arquitecto Carl Gotthard Langhans. Construída no estilo neoclássico no projecto de Carl Gotthard Langhans, possui doze colunas dóricas de estilo grego. Sendo seis de cada lado. Há cinco vãos centrais por onde passam cinco estradas. Sobre o arco está a “quadriga” (estátua da deusa grega Irene – deusa da paz, em uma biga puxada por quatro cavalos). 
O engraçado é que eu achei o portão muito pequeno, na lista dos monumentos grandiosos que são pequenos está na mesma escala do Big Ben! 
Pra terminar nossas andanças nos próximos posts falarei mais sobre os museus da cidade! Até!

Praças e a Torre de TV de Berlim!

O que não falta são lugares bacanas pra conhecer em Berlim. As praças, inclusive no inverno é um bom começo, e conhecemos duas das mais famosas, a Alexanderplatz (sempre presente em filmes de ação) e a Potsdamer Platz (muito importante e com pedaços do muro por lá). Outro ponto turístico que desbravamos nesse primeiro dia foi a Torre de TV de Berlin, um dos pontos chaves da cidade na época da ocupação! A  Alexanderplatz é uma praça grande e super movimentada de Berlim, ali está uma das principais estações de metrô da cidade, por onde passam diversas linhas, além de ser também um local com muitas opções para compra. Na Alexanderplatz você pode ver o Urania-Weltzeituhr, um relógio que mostra a hora dos mais diversos fusos horários e a Torre de TV, uma das construções mais altas da Europa e de onde se pode ter uma bela visão de Berlim em 360 graus. Nestas imediações encontra-se também a Rotes Rathaus, que é o prédio da Prefeitura. A Potsdamer Platz é outra importante praça, além de ser a interseção de tráfego no centro de Berlim, está a um quilômetro ao sul do Portão de Brandemburgo e do Reichstag (a sede do parlamento alemão), e próxima ao parque Tiergarten.
Seu nome homenageia a cidade de Potsdam, cerca de 25 km à sudoeste, e marca o ponto onde a velha estrada para Potsdam passava através da muralha da cidade de Berlim no Portão de Potsdam. 



 Após a queda do Muro, a praça foi reconstruída e tornou-se um dos mais reluzentes símbolos da nova Berlim. A Torre de TV, a Berliner Fernsehturm é uma torre de radiodifusão de sinal localizada na Alexanderplatz.

A torre foi construída entre 1965 e 1969 pela República Democrática Alemã, que a usou como símbolo da Berlim governada pela República Democrática Alemã. A torre é facilmente visível de todo o centro e de alguns bairros de Berlim e continua a ser um símbolo da cidade. Devido à sua localização perto da Alexanderplatz, a torre é apelidado de Torre Alex, especialmente por visitantes de Berlim. 















A torre tinha originalmente 365m de altura, mas após a instalação da nova antena em 1990 a altura aumentou para 368m. A Fernsehturm é a quarta maior estrutura sem apoios da Europa, atrás somente da Torre Ostankino, em Moscou, da Torre de TV de Kiev e da Torre de rádio e televisão de Riga. Existe uma plataforma para visitantes e um restaurante giratório no centro da esfera. O restaurante, que gira uma vez a cada vinte minutos, está a poucos metros acima da plataforma. Ela é conhecida entre os melhores pontos turísticos, em Berlim, e recebe cerca de um milhão de visitantes por ano.

Proximamente, Moscou!


Pois, é! Enrolamos, enrolamos e decidimos o destino desse ano! Primeiramente, iríamos para os Estados Unidos, já que tirei o visto e tudo mais, mas vou deixar essa viagem pro ano que vem, pois ainda esse ano tenho que voltar pro Brasil, para participar de um treinamento! Infelizmente não pude voltar na Copa, pois ainda não fiquei milionária! Portanto, antes da minha viagem ao Brasil em novembro, vamos passar por Moscou primeiro! Sim, vamos pra Rússia e estou muito contente! O único problema, é que o Simon precisa de visto, uma porcaria, claro! Graças ao Lula, eu não preciso de visto, portanto 1 semana antes da viagem o Simon tem que pedir o visto no consulado russo aqui na Inglaterra, e o preço, uma facada! 125£! 
Faz bastante tempo que planejava essa viagem com a minha irmã, infelizmente tiramos do nosso roteiro em 2013, pois no inverno a cidade chega a incríveis -20 graus! Agora, nós iremos no finalzinho do verão, então a temperatura está amena e muito melhor, a princípio ficaremos 5 dias, e acho que são suficientes para conhecer a capital Moscou! 

O vôo sai de Londres Gatwick pela easyjet e comprado com antecedência saiu 150£ ida e volta para os dois com todas as taxas, realmente um preço incrível! Além de Nova Iorque, estávamos pensando em ir à Índia, Turquia e Grécia, mas como não planejei nada, pois ainda estava no Brasil, os preços estão pela hora do morte, a passagem ida e volta pra Grécia sai em média 500£ só pra 1 passageiro, sem condições! Portanto, Moscou caiu como uma luva no nosso roteiro! Sempre gostei muito do jeitão arquitetônico da cidade e sempre foi um sonho pisar em solo russo, acho que a viagem será incrível! Como sempre, vou postar sobre os preparativos da viagem, além dos Updates!

Visitaremos somente a capital, mas já fiz uma listinha bacana com vários pontos turísticos imperdíveis, provavelmente vamos viajar no final de agosto começo de setembro!
Esperem posts sobre hostéis, bagagem e mais informações sobre a viagem. 

Roubei essa foto do blog da Paula Abrahão que acabou de chegar de lá, o post é imperdível e cheio de fotos lindas.

O Metrô de Berlim, história por toda a parte

O metrô berlinense além de funcional é impecável, dos que não utilizam catraca pela região é o que mais os funcionários checam o bilhete (mentira, o da Hungria é o pior, os funcionários parecem cães farejadores), vi no mínimo 3 pessoas serem multadas. É meus amigos, eficiência alemã! O Metrô de Berlim ou U-Bahn de Berlim é o sistema de metropolitano da cidade de Berlim, circula em quase toda a cidade de forma subterrânea.
Foi inaugurado em 1902, um dos mais antigos da Europa com 146km e têm atualmente 173 estações. A passagem da U-Bahn vale também para as linhas de S-Bahn, utilizando-se de ônibus, trams e inclusive alguns ferrys boats. 
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O metrô é fácil de usar, ele é um convite a desonestidade pois se paga o bilhete, depois é preciso validá-lo em alguma máquina dentro da própria estação. Os bilhetes unitários custam 2,80 euros e são válidos para qualquer viagem dentro de duas horas de validação, em uma única direção. Não há limites para transferências.
O Tageskarte (bilhete para um dia) custa 7 euros, é válido para infinitas viagens até as 3h da manhã do dia seguinte, ambos compreendem as áreas A e B, áreas mais utilizadas pelos turistas. Maiores informações sobre as demais áreas, verifique no: https://www.berlin.de/en/public-transportation/1772016-2913840-tickets-fares-and-route-maps.en.html . Ouvir dizer que muitos não o pagam, mas é complicado, pois sempre há algum fiscal rondando.
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O sistema foi desenhado para aliviar o tráfego do centro da cidade. Expandiu-se rapidamente até ao final da Segunda Guerra Mundial, quando a cidade estava dividida em dois. A rede permaneceu aberta a passageiros dos dois lados até à construção do Muro de Berlim, que impedia que houvesse qualquer tipo de contato entre as duas partes da cidade. Os alemães do leste eram privados de andar no lado oeste da linha e vice-versa.
O sistema voltou à sua normalidade depois da Queda do Muro de Berlim. A U-Bahn foi melhorada e muitas das estações do lado Oriental tiveram intervenções profundas, pois não eram melhoradas desde 1961. 
As linhas do metrô berlinense vão da U1 até a U9.
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mapa do metrô berlinense.
U1 Verde Uhlandstraße ↔ Warschauer Straße
U2 Vermelho
 Pankow ↔ Ruhleben
U3 Azul Turquesa
 Nollendorfplatz ↔ Krumme Lanke
U4 Amarelo
 Nollendorfplatz ↔ Innsbrucker Platz
U5 Castanho
 Alexanderplatz ↔ Hönow
U55 Hauptbahnhof ↔ Brandenburger Tor
U6 Roxo
 Alt-Tegel ↔ Alt-Mariendorf
U7 Lilás
 Rathaus Spandau ↔ Rudow
U8 Azul
 Wittenau ↔ Hermannstraße
U9 Laranja
 Rathaus Steglitz ↔ Osloer Straße
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Sobre a história do metrô, a Segunda Guerra Mundial danificou e destruiu a maior parte do sistema de metropolitano da cidade. Apesar de tudo, os danos foram rapidamente reparados.  A nova crise que afetou a rede foi quando da construção do Muro de Berlim em 1961, que separava fisicamente as duas metades de Berlim.
A U-Bahn foi expandida no lado Ocidental durante a Guerra Fria. A U9 abriu em 1961, circulando de Norte para Sul sem passar para o lado Oriental do muro. A U7 ligava Rudow no Sudoeste a Spandau no lado Oeste. As linhas U6 e U8 também foram aumentadas. Só a linha U5, no lado oriental de Berlim, foi alargada.
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Depois da queda do Muro de Berlim, a rede foi novamente unida. Desde então, algumas linhas foram expandidas com o intuito de criar ligações com as restantes redes de transportes públicos, nomeadamente a S-Bahn de Berlim.
A expansão da Linha 5 ocorreu e se denomina-se U55 que já foi construída. 
Próximos posts mais sobre os pontos turísticos da cidade como as praças, a Torre de TV, o Parlamento Alemão, além dos Museus, Topografia do Terror, Checkpoint Charlie e o East Side Gallery no Muro de Berlim! Até!

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Berlim!

Depois de uma semana trabalhosa e com muita Copa do Mundo, volto com os posts do Mochilão Europa. Tá aqui um lugar que todo viajante adora! Berlim é daquelas capitais que você quer voltar sempre, inclusive no inverno! Ficamos na cidade uns 5 dias e já planejamos uma volta, de preferência no verão! 
Berlim é a capital da Alemanha e de seus 16 estados, ela também já foi a capital do Reino da Prússia, do Império Alemão, da República de Weimar e do Terceiro Reich. Como a maioria já sabe, depois da Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida em Berlim Oriental e Berlim Ocidental e cercada pelo já famoso Muro de Berlim. De um lado a capital ocidental Bonn e do outro a capital oriental Berlin.
Berlim é uma cidade global e um dos mais influentes centros mundiais de cultura, política, mídia e ciência. 
Sua economia é baseada principalmente no setor de serviços, abrangendo uma variada gama de indústrias criativas, as corporações de mídia e locais de convenções. 
Berlim também serve como um hub continental para o transporte aéreo e ferroviário. 
Exemplos como o gigante aeroporto de Berlim e as várias estações de trem da Bahn espalhadas pelo país.



Em 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado chanceler. Hitler desejava demolir e reconstruir Berlim, no projeto conhecido como Welthauptstadt Germania, o arquiteto proposto para esta nova cidade foi Albert Speer, porém o projeto nunca seria finalizado. Em 1939 com a invasão da Polônia, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial que se estenderia até 1945, altura em que a Alemanha perde a contenda e Berlim é invadida pelo exército Vermelho. A partir de 1940, Berlim sofreu inúmeros bombardeios, especialmente no último ano da guerra, tendo a maioria dos edifícios ficado em ruínas.




Após o fim da guerra, as tropas americanas, britânicas, francesas e soviéticas, reunidas em Potsdam, dividem a cidade em quatro setores. Berlim viu-se no centro da Guerra Fria e foi a protagonista de uma de suas maiores crises, conhecida como o Bloqueio de Berlim, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário às zonas de ocupação americana, britânica e francesa. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelas três potências ocidentais (EUA, Reino Unido e França).


























Em 1949 nasce, nos territórios controlados pelos soviéticos, a República Democrática Alemã, tendo por capital a zona oriental de Berlim. Os setores restantes de Berlim ficam dentro do território da RDA. Para evitar a fuga dos berlinenses para os setores ocidentais, o governo comunista construiu, em 1961, o muro de Berlim muro com cerca de 150 km de extensão, envolvendo os distritos restantes. 
Quem tentasse ultrapassá-lo era imediatamente morto. Dois filmes são ótimos para que se veja como os berlinenses viviam naquela época, O Tunnel e Good Bye Lênin!

A partir de 1989, as mudanças políticas que ocorrem na Europa Oriental levaram à queda do muro de Berlim e à abertura das fronteiras entre a RDA e o restante do território da Alemanha (RFA). Em 1990, a Alemanha reunifica-se e Berlim volta a ser a capital, depois de Bonn ter sido capital provisória da parte ocidental da Alemanha desde os finais da Segunda Guerra Mundial. 

Alguns dos principais pontos turísticos da capital e que merecem ser conhecidos:

Palácios e parques de Potsdam e Berlim
Estação Central de Berlim (Berlin Hauptbahnhof)
Torre de rádio Berlim (Berliner Funkturm)
Torre de televisão Berlim (Berliner Fernsehturm)
Unter den Linden e Portão de Brandemburgo (Brandenburger Tor)
Reichstag (Parlamento Federal)
Checkpoint Charlie e o que resta do Muro de Berlim
Ilha dos Museus (Museumsinsel)
Catedral de Berlim (Berliner Dom)


Mesmo no inverno conseguimos visitar quase todos os pontos turísticos, não deixe de fazer o imperdível Walking tour, todos os dias às 11hs e 13hs, essa é uma cidade que merece ser visitada sempre, na próxima vez queremos visitar Potsdam, a cidade dos Imperadores e o centro de concentração próximo à cidade, o tenebroso Sachsenhausen Camp Memorial! 

Logo, logo mais sobre Berlim e seus pontos turísticos!

O Relógio Astronômico!


Quando se fala em Praga se fala nesse relógio, um dos pontos turísticos mais conhecidos, o relógio astronômico é um relógio dotado de ponteiros e mostradores, capaz de exibir informações astronômicas, tais como as posições relativas do Sol, da Lua, e também de alguns planetas e constelações, conhecido mundialmente como Orloj, é um relógio astronômico medieval que foi montado na parede sul da Prefeitura Municipal da Cidade Velha e é composto de três componentes principais: o mostrador astronômico, representando a posição do Sol e da Lua no céu, além de mostrar vários detalhes celestes; a ”Caminhada dos Apóstolos”, um show mecânico representado a cada troca de hora com as figuras dos apóstolos e outras esculturas com movimento; e um mostrador-calendário com medalhões representando os meses ou zodíacos. A parte mais antiga do Orloj, composta pelo relógio mecânico e o mostrador astronômico, foi feita pelo relojoeiro Mikulas de Kadan e Jan Sindel, mais tarde professor de matemática e astronomia da Universidade de Charles, em 1410.



Este relógio é o terceiro de seu tipo. O primeiro foi construído em Pádua em 1334. Presume-se que em 1490 o mostrador do calendário foi adicionado e a fachada do relógio foi decorada com esculturas góticas. O Orloj parou de trabalhar muitas vezes durante os séculos, depois do reparo de 1552, foi consertado muitas vezes. No século XVII, foram adicionadas as estátuas móveis.
As estátuas dos apóstolos, no topo, foram adicionadas num grande reparo feito entre 1865 e 1866.
O Orloj sofreu muitos danos nos últimos dias da 2ª Guerra Mundial quando os alemães apontaram o fogo da artilharia ao prédio da prefeitura. Toda a área foi queimada, junto com as esculturas de madeira do Orloj, assim como a face do calendário, de grande valor artístico, produzidos por Josef Manes. A máquina original foi consertada e o relógio voltou ao seu funcionamento normal em 1948, depois de muita pesquisa.




















Existem algumas histórias pouco realistas sobre a construção do relógio astronômico. Por muito tempo, acreditou-se que o Orloj fora construído em 1490 pelo mestre-relojoeiro Hanus e seu assistente Jakub Cech. Outra história fictícia envolve o mesmo Mestre-Relojoeiro. A lenda conta que ele foi cegado para que não pudesse mais construir outro relógio parecido com esse.
O mostrador astronômico é forma mecânica do astrolábio, instrumento muito usado pela Astronomia medieval. De outro modo, o mostrador astronômico pode ser visto como planetário primitivo, que mostra o estado atual do Universo.

Há alguns detalhes arquitetônicos na fachada do relógio que são dignos de nota, inclusive por que fala algo sobre a população de Praga. Na fachada do relógio, além dos apóstolos, há 8 outras estátuas como a  vaidade, com um espelho na mão; a avareza, com um saco de dinheiro na mão, a morte, com a ampulheta na mão; e a invasão pagã. É importante falar que essas quatro estátuas representavam as quatro maiores preocupações cívicas da população praguense da época.


Nossa viagem por Praga foi perfeita e espero realmente voltar no verão, de lá fomos de ônibus até Berlim, uma viagem bem tranquila passando por algumas cidades na República Tcheca e inclusive com uma parada na cidade de Dresden na Alemanha!

Ponte Carlos e a Old Prague!


Se perder nas ruazinhas de Praga é um programa imperdível, e entre os passeios é fácil encontrar a Ponte Carlos, um dos mais famosos pontos turísticos da cidade. A Ponte Carlos,  a Karlův Most é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. É a segunda ponte mais antiga existente na República Tcheca. Sua construção começou em 1357 a pedido do rei Carlos IV, e foi finalizada a princípios do século XV. Sendo ela a única forma de atravessar o rio, a Ponte Carlos se transformou na via de comunicação mais importante entre a Cidade Velha, o Castelo de Praga e as zonas adjacentes até 1841. Originalmente, esta via de comunicação foi chamada de Ponte de Pedra, Kamenný most e Ponte de Praga, Pražský most, mas leva sua denominação atual desde 1870.





A ponte têm uma longitude de 516 metros, e sua largura é quase 10 metros, se encontra apoiada em 16 arcos. Está protegida por 3 torres distribuídas entre seus dois lados, duas delas em Malá Strana e as restantes na Cidade Velha. A torre localizada no lado da Cidade Velha é considerada por muitos como uma das construções mais impressionantes da arquitetura gótica no mundo. 

A ponte está decorada por 30 estátuas situadas em ambos os lados.

A maioria delas foram construídas entre 1683 e 1714 e são em estilo barroco, representam vários santos e patronos venerados naquela época. Entre os artistas que decoraram a ponte com suas obras se encontravam os mais proeminentes da Bohemia, Matthias Braun, Jan Brokoff e seus filhos Michael Joseph Brokoff e Ferdinand Maxmilian Brokoff, entre outros. Entre as esculturas mais notáveis, se encontram as de São Luthgard, o Calvário e a de São João Nepomuceno. Também é conhecida como a estátua do cavaleiro Bruncvík. A partir de 1965, todas as estátuas foram sendo substituídas com réplicas, sendo exibidas as obras originais no Museu Nacional.




















A Praça da Cidade Velha, a Staroměstské náměstí é uma das mais antigas e uma praça histórica no quarteirão da Cidade Velha bem no centro de Praga, está localizada entre a Praça Venceslau e a Ponte Charles, a Praça da Cidade Velha está sempre lotada de turistas no verão. Ela é extremamente importante para os tchecos pois nela é possível encontrar prédios em vários estilos arquitetônicos, como a Catedral Týn, de estilo gótico, e a igreja de São Nicolau, em estilo barroco. Assim, a praça se tornou um oásis para viajantes das estreitas ruas de Praga.


Além das igrejas, outras grandes atrações da praça são o relógio Astronômico, denominado Orloj, a estátua de Jan Hus e a Torre da Cidade Velha, que permite uma visão panorâmica de toda a praça. A estátua de Jan Hus foi inaugurada no dia 6 de Julho de 1915 no marco dos 500 anos de sua morte. Jan Hus foi um reformista religioso que foi queimado vivo por suas crenças. 

Mesmo assim, a religião pregada por ele é hoje a mais comum do país.

Programas imperdíveis em Praga, sem contar que são todos gratuitos, ali próximo também pode-se visitar uma feira de artesanato, é possível encontrar qualquer tipo de lembrança, entre elas, lápis e canetas, cartões postais, bolsas, canecas e muito mais.