O Kremlin e a Praça Vermelha

Taí um lugar, que só de ouvir o nome dá medo! Kremlin! Eu sempre tive muita vontade de conhecer esse ponto turístico, me remetia a algo grandioso, intocável, e realmente é, mas felizmente é possível visitar o complexo e ficar embasbacado por toda a sua estrutura!

Eu fico imaginando como as pessoas faziam suas fotos na época das máquinas analógicas, é claro que eu me lembro dessa época, tanto que meu pai tinha duas máquinas olympus, mas era ele quem tirava as fotos e a gente não podia nem ao menos pensar em tocar nelas! Mas assim, eu fico imaginando hoje em dia, eu tiro uma média de 500 fotos ou mais por viagem e só depois escolho as melhores, naquela época eram umas 50 fotos e olhe lá, no final somente umas 10 saíam boas, a tecnologia, hoje em dia, realmente está a favor dos viajantes, sorte a minha que ainda assim consegui tirar fotos com o iphone e as fotos saíram medianas! Como eu já tinha tido, a minha câmera quebrou assim que eu saí do hotel! (Momento indagação aleatório)

Falando sobre o Kremlin, foi um dos lugares mais legais e fotogênicos que eu já fui, como eu já disse, ali tudo é grandioso, eles humilham o resto do mundo! Já começa pela Praça Vermelha, gigantesca! Ali fica também o mausoléu de Lênin e é o centro político do país, outros pontos turísticos conhecidos da Praça são a famosíssima Catedral de São Basílio, a Torre Spasskaya, a Torre Troitskaya, o palácio do Congresso Soviético que hoje é o ballet do Kremlin), a Catedral da Assunção (a que parece que é feita de ouro), a Torre do Sino de Ivan, o grande Palácio do Kremlin, o Arsenal do Kremlin e o Jardim de Alexandre! Pois é, o lugar é incrível!

Kremlin significa fortaleza em russo, e pode ser chamado assim qualquer construção fortificada em uma das cidades históricas. Em Moscou é datada do ano de 1156, a muralha do Kremlin contém 20 torres, das quais a principal é a Torre do Salvador (ou Torre Spasskaya).





A Praça Vermelha também foi o local de várias cerimônias públicas e proclamações no passado, e, ocasionalmente, o lugar das coroações dos Czares. Durante a era soviética, a Praça Vermelha manteve sua importância, além de ser o endereço oficial do governo soviético, durante o regime de Stalin ela permaneceu inacessível aos turistas, visto que está circundada pela muralha do Kremlin. As Torres do Kremlin costumavam ser a entrada privativa dos czares russos e suas famílias.
A Troitskaya Tower, está agora aberta ao público, e é a torre mais alta do Kremlin com uma altura de 76 metros, foi construída entre 1495 e 1499.
A Torre Spasskaya foi construída em 1491, o relógio da Torre Spasskaya apareceu entre 1491 e 1585, é geralmente referido como o relógio Kremlin e o horário oficial de Moscou é marcado por esse mesmo relógio, é tipo o Big Ben moscovita, todos os trens da Rússia obedecem a esse relógio.


O Kremlin abrigou a sede do governo até a transferência da capital para São Petersburgo. Depois da revolução bolchevique, em 1917, voltou a ser o endereço mais importante da Rússia, o Salão da Armoraria, é onde está preservada uma inestimável coleção de tesouros da história russa cobrindo o período que vai do século 4 ao 20, são centenas de jóias de ouro, prata e pedras preciosas, vestimentas, armaduras, tronos, carruagens, móveis, alguns dos famosíssimos ovos Fabergé e uma infinidade de objetos diversos. Outro destaque da exposição é o diamante de 180 quilates que pertenceu à imperatriz Catarina a Grande. O lugar é pura riqueza, chupa Inglaterra!
Todo roteiro turístico em Moscou começa pela Praça Vermelha, a Krasnaya Ploshchad, ali estão as muralhas do Kremlin, a Catedral de São Basílio, o Museu Histórico Nacional e o Shopping Gum (Glavny Universalny Magazin), o nome da praça não se deve à cor predominante dos prédios em volta, nem é referência ao comunismo, mas tem sua origem na palavra russa Krasnaya, que originalmente significava bonita, por estar situada frente à catedral de São Basílio. 
Em russo, Krasnaya pode significar tanto vermelho quanto bonito. 



Sobre o Palácio do Kremlin, atualmente serve de residência oficial do presidente da Rússia, alguns dos seus inúmeros quartos são usados para receber diplomatas estrangeiros. O Museu das Armas, é um dos mais antigos museus de Moscou, criado em 1808 e localizado dentro dos muros do Kremlin. O Oruzheinaya Palata originou-se como o arsenal real do país, esse mesmo prédio abriga a casa do fundo de Diamante russo, um museu separado, onde se exibe uma coleção exclusiva de jóias e diamantes que pertenciam aos czares e príncipes russos, ali é possível ver a coroa e o vestido de Catarina, a Grande, dispõe de coleções de artes exclusivas da Rússia, da Europa Ocidental e do Leste, alguns dos destaques incluem a Coroa Imperial da Rússia, o trono de marfim de Ivan, o Terrível, e outros tronos.
O Jardim de Alexandre foi um dos primeiros parques públicos urbanos, o parque é composto por três jardins separados, o jardim foi construído durante o período de 1819-1823, no lugar do leito do rio Neglinnaya, que foi canalizado no subsolo do parque. Ali que está o monumento do Soldado Desconhecido, que foi construído no local em 1967. O Túmulo do Soldado Desconhecido em russo é um memorial de guerra, dedicado aos soldados soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial. O granito vermelho-escuro do monumento é decorado com uma escultura de bronze representando um ramo de louro e um capacete militar sobre uma bandeira.
Em frente ao monumento, há uma estrela de cinco pontas, que emana uma Chama Eterna  para representar o respeito aos mortos durante à resistência contra os nazistas. A chama se acende sob uma inscrição em bronze “Imya tvoyo neizvestno, Podvig tvoy bessmerten”, “Seu nome é desconhecido, sua ação é imortal”. À esquerda do túmulo há uma parede de granito com uma capa afirmando: “1941 – 1945 para aqueles que caíram pela Pátria”. À direita do túmulo, alinhado a passarela está escrito os nomes das cidades heróicas, Leninegrado, Kiev, Stalingrado, Odessa, Sevastopol, Minsk, Kerch, Novorossiysk, Tula e Brest, Murmansk e Smolensk, a cerimônia da troca de guarda acontece a cada hora. Moscou é um desses lugares que se parece a um livro de história, é incrivelmente um livro vivo, a céu aberto!
Ainda faltam os relatos sobre a Catedral de São Basílio, alguns dos Museus de Moscou e o meu lugar preferido da viagem, o Museu do Cosmonauta! Até mais!

Feira, praças e as ruas de Moscou

Sem dúvida, feiras e ruas aleatórias são um dos meus passeios favoritos. 
Caminhamos bastante em Moscou, felizmente o tempo ajudou um pouco, choveu muito no primeiro dia, mas nos dias seguintes o tempo melhorou e saiu até um solzinho. 
Antes de viajar, tinha feito uma pesquisa básica pela cidade e já tinha conhecimento de alguns pontos turísticos que queria conhecer, infelizmente não fiz uma pesquisa a fundo e deixei várias coisas interessantes de fora!
Felizmente, um desses lugares que tive a sorte de conhecer, pois muita gente não conhece, é o Centro Panrusso de Exposições, que é um centro permanente para feiras e exposições. Sério, eu nunca tinha visto um lugar tão gigantesco na minha vida, eu sempre irei falar isso nos posts de Moscou, pois tudo ali é grandioso. O Centro Panrusso de Exposições, é hoje uma empresa estatal, com o nome oficialmente abreviado para “GAO VVC”, de Gosudarstvennoye Aktsionernoye Obshchestvo ‘Vserossiyskiy Vystavochny Centr.
Houve um período de renovação entre 1948 e 1959, quando ele foi rebatizado para Centro de Exibição das Realizações da Economia Nacional, em russo: Vystavka Dostizheniy Narodnovo Khozyaystva, ou VDNKh. Durante o período da União Soviética, o centro realizava cerca de 300 exposições nacionais e internacionais a cada ano. Até por isso, é fácil encontrar esse lugar pela sigla do metrô no museu do Cosmonauta, pois é o mesmo nome!
Em 1992, o VDNKh foi rebatizado, recebendo seu nome atual, VVC. Ali é fácil encontrar a estátua de Lênin, ali próximo está o Museu do Cosmonauta, além é claro de um parque de diversões e um modelo de foguete em tamanho natural, uma das coisas mais incríveis que já vi!
Nos dias que ficamos por lá eu fui em algumas feiras, a maior foi a do Complexo Panrusso, e por lá mesmo comprei a maioria dos souvenirs, inclusive uma matryoska grande que no centro e na rua Arbat era carissímo, outra feira bem conhecida é a dessa própria rua, a rua é uma zona, mas procurando bem, dá pra achar algumas coisas bacanas!

Falando em lojas, encontrei dois shoppings/lojas de departamento próximo ao Jardim de Alexandre e ao Teatro Bolshoi, os dois se parecem muito à Galeria Lafayette e possuem várias lojas e grifes caras como Prada, Chanel entre outras.
Falar nisso Prada em Moscou é tipo Michael Kors no Brasil, todas as mulheres têm! Consegui achar também o Starbucks, e eles vendem as garrafinhas típicas das matryoskas, bem bonitas e bem mais baratas do que as que vendem no Brasil, pra você ter uma ideia, esse modelo da matryoska russa sai por mais de 100£ no ebay!

Ainda deu pra bater muita perna nesses dias e fomos também ao teatro Bolshoi, a Biblioteca Nacional e ao Jardim de Alexandre que fica no Kremlin, mas sobre esse eu falo depois!

As duas lojas de departamento incríveis são a ЦУМ (TsUM – Central Universal Department Store) e o МЕТРОПОЛИС (Metropolis Center).
A loja de departamento mais conhecida é a ГУМ (GUM) que fica na Praça Vermelha e é bem fácil de achar! Outro lugar que é bacana de andar e dá pra achar coisas legais é o bairro de Kitai-Gorod! Se lembrar de mais alguma coisa, atualizo depois, ainda faltam alguns posts de Moscou, o do Kremlin e a Praça Vermelha, o Museu do Cosmonauta e a Catedral de São Basílio. Spasiba!

O Metrô de Moscou, um dos mais impressionantes do mundo

Já visitei vários metrôs pelo mundo e tenho até uma categoria aqui no blog só pra isso. O metrô moscovita conseguiu ser o mais estiloso, chique, ostentação de todos os que eu conheci! Além de ser sempre cheio, mostra realmente como vivem os russos, os vagões têm aparência antiga, mas estão em perfeito estado, esse meio transporta cerca de oito milhões de pessoas por dia com uma eficiência invejável desde a década de 1930.

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Posso dizer, e confesso, que antes de entrar no metrô um medinho toma conta, pois é quase impossível entender as placas e o que eles dizem, e nem adianta, pois não tem nada escrito em inglês. Pra facilitar a minha vida, consegui um mapa em russo de um cara que entregava panfletos na rua e isso salvou a minha vida.

Com o mapa em russo, é muito mais fácil de se situar, o mapa em inglês não ajuda em nada, até porque as disposições das estações são em várias direções, nem sempre retangulares ou em linha reta, algumas são em rotatórias, passando por mais de uma estação ao mesmo tempo, ou seja, um rolo só! Consegui passar no teste no primeiro dia, e depois, achei até fácil, tudo é questão de costume. Esse metrô é um dos mais temidos pelos turistas, e isso é bem compreensível.

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Felizmente, o melhor do metrô está nas estações e isso não precisa de tradução, são vários painéis, quadros, pinturas, mosaicos, bustos, uma aula de história ao ar livre!

Consegui uma revista TIME OUT Moscow no Dunkin’ Donuts e lá eles tinham um roteiro com as melhores estações do metrô.
A maior estação é Komsomolskaya, cujos painéis são uma autêntica aula de história russa.
Também a estação Mayakovskaya tem um teto de mosaicos que costuma deixar qualquer um de boca aberta.
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Estação Mayakovskaya
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O metrô de Moscou circula diariamente das 6h às 1h e, ao todo, são 12 linhas, em cores distintas, isso vai facilitar bastante a vida do passageiro, já que algumas estações comportam até quatro linhas, cada uma com um nome e uma cor diferente.
Pedir informações aos funcionários, nem tente ou só se você for fluente em russo, do contrário a conversa vai ser indecifrável. Os russos chamavam o metrô de os palácios do povo, pois assim eles teriam acesso a contemplar a alta arquitetura das estações.

Para sair do metrô, siga a placa Выход.

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São muitas estações imperdíveis no metrô, eu tentei ver as mais conhecidas, e, no meio do caminho, tive gratas surpresas, como são muitas, é impossível conhecer todas.

De qualquer forma, são oferecidos vários passeios às estações, há guias especiais somente pra isso, bem como um site bem bacana que mostra quais estações visitar, além de oferecer um serviço especial guiado às estações mais famosas.

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Estação Komsomolskaya
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Estação Novoslobodskaya
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Estação Park Pobedy
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Mapa do metrô moscovita
Alguns posts e inspirações em outros blogs sobre o incrível metrô de Moscou:
Site oficial do Metro de Moscou : http://mosmetro.ru/

Um resumo por Moscou, capital da Rússia

Eu me surpreendi bastante com a cidade, gostei muito e fiquei chocada como tudo nesse lugar é gigantesco. Sério, eu nunca vi uma cidade em grande escala como Moscou, praticamente todos os prédios do governos são imensos, eles queriam mesmo mostrar o poder do governo perante a população e o mundo.
Além das diferenças culturais, o alfabeto cirílico é totalmente distinto do que usualmente estamos acostumados. Com  mais de 17 milhões de quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre.
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A imponência do metrô moscovita 
A história russa é longa e começa no século I, contada através dos séculos e com sucessivas ondas de invasões de povos bárbaros. Moscou possui mais de 800 anos de idade e ainda detém muitas lembranças de seu passado imperial e soviético, é uma cidade de proporções enormes e de uma cultura extremamente rica, são mais de 30 teatros e 900 bibliotecas, inúmeros museus, galerias de arte, catedrais, lugares históricos e pontos turísticos. Lá está o famoso Bolshoi localizado na Praça do Teatro (Teatral’naya Ploshad) onde estão dois outros teatros: Malyi e a Academia teatral Russa.

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um dos prédios na entrada da Praça Vermelha.

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relógio da entrada do Kremlin.

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restaurante no centro da cidade.

Essa praça também é o local do Circo de Moscou, considerado um dos melhores do mundo e berçário de diversos artistas circenses. As muitas catedrais também são um espetáculo à parte, Moscou também é o centro financeiro e político da Rússia e da antiga União Soviética.

Em relação ao horário local, geralmente possui uma diferença de fuso horário de 7 horas em relação à Brasília. Por muitos anos, desde o desmembramento da União Soviética, a economia melhorou e a era moderna trouxe arquitetura mais viva e novos sistemas de transporte no início da década de 1990, possui, assim, um sistema de transporte extremamente eficiente e barato se comparado ao Brasil.

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Os jardins de Alexandre, Александровский сад.

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As várias igrejas ortodoxas pelo caminho.

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um dos vários museus da Praça Vermelha.

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ГУМ,Glávnyj Universáĺnyj Magazín, ou GUM, o shopping mais elegante de Moscou.

Antigamente, a entrada de brasileiros era muito difícil, felizmente um acordo de livre passagem entre Brasil e Rússia foi assinado em 2010 (graças aos BRICS) e agora cidadãos brasileiros não necessitam de visto para entrada no país, exigindo apenas um passaporte válido por pelo menos 6 MESES. Porém, cidadãos de outras nações podem ter muita dificuldade para conseguir o visto para a Rússia, portanto se você tiver dupla cidadania, prefira o passaporte brasileiro.

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Memorial Panrusso, um dos maiores complexos da capital, Vystavka Dostizheniy Narodnogo Khozyaystva (VDNKh).

Em Moscou consegui ver como o poder aquisitivo das mulheres é alto, a maioria no centro, próximo à Praça Vermelha e ao GUM com roupas caríssimas e objetos de luxo, Prada, Chanel, entre outros. Fato engraçado é que o Mcdonald’s foi abolido da cidade por conta da falta de higiene, os que encontrei pelas ruas, estavam lacrados pela vigilância sanitária! Ainda assim é possível encontrar Burguer King e o KFC!

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detalhes nas estações de trem.

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Museu do Cosmonauta e da Ciência Russa.

E as compras? Em frente ao mausoléu, no outro lado da praça situa-se o shopping GUM (Glavny Universalny Magazin), o maior do gênero na Rússia, que abriga lojas sofisticadas e de grife. Antigamente era aqui que os moscovitas enfrentavam as filas diárias para comprar alimentos e artigos necessários ao dia a dia. Hoje no GUM há de tudo, mas os preços são impraticáveis para a maior parte dos russos, a loja é voltada para visitantes ocidentais de alta renda, mas com certeza vale a pena a visita, ali pude comprar vários souvenires, bem mais caros que no Memorial Panrusso.

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Catedral de São Basílio, Собор Василия Блаженногo/Sobor Vasiliya Blazhennogo, um dos ícones mais conhecidos da capital russa.

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Teatro Bolshoi, Большо́й теа́тр.

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Um dos muitos prédios do governo russo.

Voltando ao idioma, o alfabeto russo é composto por 33 letras, sendo 21 consoantes, 10 vogais e duas letras sem som, cuja única finalidade é indicar se determinado som é forte ou fraco. Descontadas as dificuldades de comunicação, não é difícil se situar em Moscou. A cidade é cortada pelo rio Moskva, o que ajuda a servir de referência. O centro é envolvido por um anel rodoviário e entrecortado por diversas avenidas que conduzem ao miolo da cidade, onde está o Kremlin.

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St. Basil Cathedral! #moscou #russia #quartodeviagemtrip #quartodeviagem

Uma publicação compartilhada por Flávia Donohoe – QV (@quartodeviagem) em

 

A moeda oficial é o rublo, tive alguns problemas pra trocar libras por rublos. Eles aceitam bem mais o dólar e o euro, cartões são aceitos em diversos estabelecimentos, pagamos o hotel e compras com o cartão de crédito, já para utilizar o metrô e comer usamos os rublos que trocamos em Londres.

Outras cidades europeias: Berlim  Viena  Bruxelas  Zagreb  Liubliana  

Bratislava  Barcelona  Madri  Amsterdã 

 Budapeste  Veneza  Praga  Vaticano

Não deixe de ler um outro olhar sobre a Rússia, acompanhe o Baú do Viajante pela Nayara e Matheus.

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Basilica Hotel, o hotel de Moscou

Basilica Hotel!
Esse não foi o pior hotel onde já me hospedei, mas passou perto! Na verdade, esse lugar de hotel não tem quase nada, parece um hostel ou uma pousada bem ruinzinha! Não indico muito pra casais, mas pra mochileiros é ótimo! A localização é mediana, é preciso andar um pouco até chegar em um local mais movimentado e a noite ali é bem sinistro! O mais estranho é que fica dentro de uma antiga Catedral Ortodoxa, eu já me hospedei em uma prisão na Eslovênia e agora em Moscou foi em uma igreja, pensei que estaria protegida, mas a noite parece que o lugar vira um prostíbulo, muito do esquisito! Pelo menos o quarto era grande e o aquecedor tava OK, ainda tínhamos banheiro no quarto. Os preços dos hotéis em Moscou são caríssimos, esse estava mais ou menos, mas também não indico pra ninguém! 
Como eu já disse, fica localizado em uma Catedral Ortodoxa do século XVIII, fica a uns 30 minutos a pé da Praça Vermelha!
Café da manhã: Realmente não gostei não, achei muito fraco, somente pão, geléia e ovo, e não está incluso, comemos na rua, mais precisamente em um Starbucks perto do Jardins de Alexandre!

Na noite anterior não tínhamos comido nada e infelizmente estava tudo fechado quando chegamos, um fato engraçado é que todos os McDonald’s do centro de Moscou foram fechados devido à falta de higiene!
Pelo menos o wi-fi é ótimo, um dos melhores que já usei em viagem!
 Uma coisa boa do hotel é que eles reservam táxi, caso você precise, assim você não passa perrengue na hora de voltar ao aeroporto, usar o trem em Moscou é uma aventura!

O hotel fica no bairro de Tagansky, próximo à Universidade e ao bairro de Kitai Gorod. Aqui sim, a recepcionista fala um ótimo inglês, no quarto eles deixam café, água e chá sem custo adicional!
Ficar fora do círculo turístico é uma desvantagem, afinal a noite é complicado arrumar táxi e na volta o lugar dá medo, a mais próxima estação de trem fica a uns 15 minutos a pé!
Uma das dicas do André do blog Viagenzinha Hein! (o blog dele tem posts completos de Moscou e de São Petersburgo) é ficar hospedado nas imediações da úlitsa Tverskaya, porque a avenida termina na Praça Vermelha e é a principal rua de Moscou, a probabilidade de se perder e passar medo é muito menor. Outra dica imperdível é se caso esteja hospedado longe da Praça Vermelha e já estiver tarde para pegar o metrô, entre em um dos hotéis nas proximidades (o Metropol, o Nacional, o Ritz) e peça um táxi na recepção, de preferência esteja bem vestido.
Ficamos 4 dias  na cidade e se voltar espero  ir no verão e procurar outro hotel é claro!

Demodedovo, um dos aeroportos de Moscou

o alfabeto cirílico é bem intrigante. 
Saindo do avião, a temperatura estava em 2º celsius e isso era absurdamente frio pra quem saía de Londres com 14º celsius. O frio era muito, dali pegamos o ônibus na remota e já notei como tudo era diferente, muita polícia e cara de poucos amigos. Antes disso, no aeroporto de Gatwick, a moça da imigração russa ficou chocada, pois eu não precisava de visto, o Simon tirou visto e ainda pagou por isso.
Já em Moscou, fui atendida por um policial gatíssimo que até sorriu pra mim, eu nem demorei tanto, ele foi bem bacana, perguntou de onde eu era e falou que eu não precisava de visto mesmo; o meu marido demorou uns 10 minutos pra ser liberado, é possível que eles não confiem muito nos britânicos e nos americanos.
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visto russo para cidadão inglês.
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Chegando na saída do aeroporto, não tivemos muita sorte com o transporte público. O local do nosso hotel era muito longe, eu ainda tava pensando em pegar o trem direto, mas o valor não era muito convidativo e ir de táxi estava saindo mais ou menos a mesma coisa.  No começo eu fiquei assustada com o taxista, na verdade nem era táxi, era um carro particular, só depois descobri que eles fazem muito isso por lá, mas no momento ficamos bem desconfiados! Eu tinha marcado um transfer, mas não sei o que aconteceu que o motorista não apareceu, então tentei “conversar” com os taxistas ainda no hall do aeroporto, procurando um táxi mais em conta.

No início eles estavam cobrando 3,000ру (rublos) e isso pra gente era muito caro, algo como 40£, pois estávamos esperando algo com 1,800 a 2,200. O trem sairia 1,400ру mais o valor do metrô, conseguimos o táxi por 1,800ру no final e ainda saímos ganhando, pois o local era muito longe, ele demorou algo como 2 horas! Da próxima vez vou de trem sem reclamar.
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dutyfree lotado de vodkas russas 😁
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inglês só no aeroporto e olhe lá.
O inglês dos russos é sofrível, eles não falam e nem entendem nada, mas na rua ainda é pior. Como é possível que no próprio aeroporto eles não consigam atender ao turista. O Aeroporto Domodedovo (DME) fica ao sul do centro de Moscou, e é o principal centro das linhas aéreas S7 Airlines e Transaero, as maiores companhias aéreas nacionais na Rússia, ali também saem várias companhias aéreas internacionais incluindo British Airways e Lufthansa.
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Detalhe que foi nesse aeroporto que ocorreu o atentado à bomba em 2008, portanto ele é quase todo reformado e lotado, felizmente eu não despachei bagagem e pude sair sem problemas. Evite esse aeroporto por causa do trânsito imenso de passageiros. A estação do Aeroexpress é situada dentro do aeroporto, como no Sheremetyevo (o outro aeroporto), porém é aberto 24h o Terminal ferroviário Paveletsky (Paveletsky Vokzal) que está no centro de Moscou.
O Aeroexpress sai a cada 30 minutos e leva 45/50 minutos para o centro e custa 720py rublos, enquanto o serviço ferroviário tradicional, que corre com pouca freqüência, leva 65/70 minutos, porém é mais em conta e custa apenas 120py rublos.

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ônibus da remota levando para o terminal.

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propagandas no aeroporto.

Há também um ônibus de translado do aeroporto à estação de metrô Domodedovskaya a cada 15 minutos, leva cerca de 30 minutos a viagem e com custo médio de 200py rublos por pessoa. O ônibus que opera nessa linha é o de número 308. Como eu já comentei, cheguei muito tarde e preferi pegar um táxi, no começo fiquei com medo, mas depois descobrimos que é assim que funcionam os táxis por lá.
Chegamos às 23hs no nosso hotel e o local a noite é muito sinistro, nos hospedamos no Basilica Hotel bem próximo ao bairro de Kitai Gorod, região bastante conhecida. Depois falo mais sobre o Hotel e uma impressão geral sobre a cidade.
Até a próxima!

 

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Gatwick, um dos aeroportos de Londres

Agora sim começo com os posts sobre a viagem que fiz a Moscou em setembro do ano passado. A viagem foi bacana, o tempo não estava tão frio e consegui conhecer vários lugares. A Rússia me surpreendeu, principalmente pelos lugares gigantescos, mas não sei se faria outra viagem pra lá não, sei lá, é tanto lugar pra conhecer que é melhor investir o dinheiro em outra viagem, afinal, viajar pra lá é um pouco chato. Talvez viaje para São Petersburgo e conheça os outros países da região.
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trem em direção ao aeroporto de Gatwick.
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Terminal norte do aeroporto de Gatwick.
Saímos da Inglaterra pelo Gatwick, esse foi o nosso ponto de partida para Moscou. A maioria dos vôos para aqueles lados saem dali. O voo foi rápido e tranquilo e saímos de um dos aeroportos mais movimentados da Inglaterra.
O Aeroporto de Londres Gatwick (LGW) é o segundo maior e mais movimentado da Inglaterra, atrás apenas de Heathrow, sendo o 22° aeroporto mais movimentado do mundo e o 7° em termos de passageiros internacionais, o aeroporto de Gatwick está localizado em Crawley, West Sussex, a 46 km ao sul de Londres.
Ali, havia desde 1932 um aeródromo, tendo sido usado como base de manutenção da Real Força Aérea na II Guerra Mundial, porém, as atividades comerciais como aeroporto moderno iniciaram em 9 de junho de 1958, após uma extensiva remodelação de toda área.
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Daqui saem vários voos para Europa e inclusive a Ásia, as companhias low-cost Ryanair e Easyjet são umas das muitas que usam este aeroporto, um “monorail” conecta os dois únicos terminais – Norte e Sul – em poucos minutos. O nosso voo saiu do terminal Norte e esperamos ali um bom tempo, aproveitamos e comemos em um dos meus pubs preferidos, o Wetherspoon’s, o dali chama-se The Beehive!
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tem uma Harrods no Gatwick ♥ ♥
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Não há metrô de Gatwick a Londres, para chegar ao centro da cidade (ou vice-versa) existem várias opções e você deve considerar qual é o seu destino final na cidade e o horário em que vai viajar para escolher a melhor (as opções variam entre ônibus, trem e transfer), saímos de Malvern pela manhã, às 06 da manhã, pois nosso voo estava programado para às 14hs, na realidade são 3 horas de voo, mas com mais 4 de fuso chegamos por lá às 21 horas e como o verão já tinha acabado nessa época, tudo estava escuro!

Distância entre o centro de Londres e o aeroporto de Gatwick, você podera usar os serviços das companhias de trem Southern, ou a Gatwick Express (que é mais caro).

Como já disse a viagem durou mais ou menos 3 horas e descemos no Aeroporto Demodedovo, um dos maiores de Moscou! O próximo da lista!

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Kremlin, catedrais e o complexo

Enquanto os posts de Moscou não chegam vou postando algumas fotos do celular e algumas que postei no Instagram! Nessa viagem não tive muita sorte com as câmeras, assim que saí do hotel e comecei a fotografar a câmera apitou e as lentes estavam quebradas, acho que minha mochila caiu alguma vez e com a queda as lentes se quebraram!
Ainda bem que ela era velha, pois se fosse nova ia ficar muito fula! 
Portanto, fotos só do Iphone!
Felizmente ganhei uma câmera nova de aniversário e esta é bem melhor que anterior! 
Deixo aí então mais fotos de Moscou, uma das cidades mais bacanas que já visitei! Até!