O Metrô de Viena!


O U-Bahn de Viena é um sistema de metropolitano que opera na cidade, sendo quase todo subterrâneo, à exceção da linha central da U6 que circula num viaduto, na antiga linha de trens Stadtbahn. Tudo está interligado na capital austríaca, os bondes ou trams, os ônibus e os trens utilizam o mesmo bilhete. 

Os nomes das estações são normalmente atribuídos segundo as ruas ou as zonas da cidade onde se encontram.

As linhas não têm nenhum nome específico, foram-lhe apenas atribuídos números antecedidos da letra U (de U-Bahn). Podem ainda ser identificadas por uma cor. Atualmente existem cinco linhas : U1,U2,U3,U4 e U6. O futuro da linha U5 é incerto, ninguém sabe se algum dia será construída. A empresa responsável por tudo que envolve o sistema de metrô de Viena é a Wiener Linien (a mesma que possui um terminal de ônibus de onde saem linhas para Bratislava). 
Os tickets podem ser comprados pela internet, nas máquinas, nas estações e nos guichês de atendimento. As opções de bilhetes são: single ticket, 24 horas, 48 horas, 72 horas, 1 semana, 1 mês e 1 ano. 
Adultos pagam 2,00 pela passagem com direito a fazer baldeação, mas sem sair da estação de metrô. Primeiro, você tem que saber o básico: toda vez que você vir um U grandão, escrito em branco com um fundo azul, lá é o metrô.











Em algumas estações você tem a possibilidade de mudar de linha (não são todas!) e com os 2 euros que você pagou pela sua passagem, você pode andar em todas as direções, mas só pode sair da estação quando você chegar onde você quer. 
Senão, tem que comprar outro bilhete!

Crianças pagam meia passagem, 1,00. Se você for pegar metrô com bicicleta ou cachorro, também tem que pagar meia passagem para eles (sim, pela bicicleta também!). E têm horários próprios para entrar com bicicleta, de 2ª às 6ª das 9hs da manhã até 15hs e também depois das 18h30 e sábado, domingo e feriado, o dia inteiro.

Também existem preços especiais para senhores, para quem compra o bilhete válido por 24h, 48h, 72h, mensal ou anual. Quem vier visitar Viena, é uma boa comprar um desses combos aí! 

Assim como na Alemanha, Praga e Budapeste, eles confiam muito na pessoa, pra eles é uma questão de princípios, nesse quesito o Brasil ficaria falido! Já vi pessoas serem abordadas, mas nunca me pediram nada, caso você não esteja com o bilhete validado é cobrada uma multa correspondente! Em alguns lugares, ela é bastante salgadinha, caso da Alemanha e de Viena, se não esqueço era de 75!

Uma coisa bastante peculiar na cidade é a arte, cidade artística como tal, é possível ver várias obras, quadros, esculturas e exposições espalhadas pelo metrô, tudo bastante cultural e impecável! Esse metrô é realmente muito fácil de se locomover, só não se esqueça de validar o bilhete!

O metrô de Budapeste, o segundo mais antigo do mundo

Mais metrô pra nossa lista de viagem, e este foi um dos metrôs mais esquisitos que já vi, as estações são bem antigas, os trens parecem caixotes de ferro bem ao estilo soviético. Ele possui algumas peculiaridades bastantes interessantes, como, por exemplo, é proibido atrapalhar os locais durante a viagem, de preferência nem carregue malas ou mochilas.

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Achei o sistema bastante prático, mas o que atrapalha é a validação do bilhete. Não consegui comprar nos guichês e tive que comprar num quiosque tipo vendinha, eles vendem o bilhete lá, no entanto, o difícil é conseguir falar com eles, mas na fé e na coragem tudo se arranja. Assim que você entrar na estação, é preciso validar nas máquinas que ficam bem na entrada, caso não o faça é bem fácil ser escolhido pelos fiscais na saída da estação. E cuidado, eles não tão nem aí, nem querem saber se é turista, eles cobram mesmo a multa de 7,000 forins, dá mais ou menos uns 25 EUR, felizmente já sabia disso então validei direitinho o bilhete.

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O Metropolitano de Budapeste é um dos sistemas de metrô mais antigo do mundo, a rede tem atualmente três linhas, sendo que uma quarta será construída, além de uma quinta que está em planejamento. É considerado o segundo metrô mais antigo do mundo, só perde para o de Londres, suas linhas datam do começo do século XIX.

Foi inaugurado em 1896, e é bem por isso que as estações são tão velhas e algumas caindo aos pedaços, parece surreal que esse metrô seja tão antigo, uma pena estar em mau estado de conservação. O objetivo original da construção foi de facilitar o acesso ao parque de Budapeste, o projeto foi aprovado pelo Parlamento em 1870 e em 1894 começaram as obras. No princípio eram utilizadas 11 estações sendo o seu ponto de partida a Praça de Vörösmarty (Vörösmarty tér) indo até a Mexikói út!

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Mapa do metrô de Budapeste

Era necessário definir duas linhas principais uma ao Norte – Sul e outra Este – Oeste; isso aconteceu já em 1942, com as construções começando em 1950, a linha só foi inaugurada em 4 de Abril de 1970 com um total de 7 estações que atravessava o rio Danúbio chegando a Buda, a demora aconteceu devido a vários fatores políticos e históricos. Passear pelos metrôs das capitais é um dos meus programas preferidos, você acaba conhecendo o cotidiano dos locais e de como as pessoas vivem e se comportam.

Nos próximos posts mais da cidade de Budapeste no inverno, o Parlamento Húngaro, o Castelo de Buda e seus parques, a Chain Bridge e os museus da cidade, o do Holocausto e o do Terror! Até!

Indo a Budapeste!


Já tinha comentado sobre a nossa saída de Zagreb pra Budapeste de trem! Tivemos que ficar mais um dia na cidade, pois eles não vendiam o trecho de trem naquele dia, imagine a minha surpresa! Gastamos algo como 20€, realmente muito barato!
No mesmo dia que saímos no começo do mês de janeiro, a neve tinha começado e estava muito forte! 
Dali em diante era neve pra todo lado, uma porcaria na verdade! Tirando isso e o frio de -5 constante a viagem foi perfeita! Por isso digo, inverno na Europa nunca mais! 
Já estava preocupada por conta do nosso trem ficar pra dois dias depois e aí começa a nevasca, eu não queria ficar presa em Zagreb, já passei por isso no Chile, ficamos presas 1 semana em Santiago, por conta da neve constante na fronteira do Chile com a Argentina, naquela vez demos sorte, pois estava na casa de uma amiga, mas seria um prejuízo enorme pagar hospedagem extra! Assim que o trem saiu, dei graças a Deus! 



A viagem demorou muito, e o trem não era tão rápido, passamos na imigração em uma cidade húngara chamada Gyékényes! Os policiais eram os mais lindos que já vi na vida, destruíram aqueles croatas da passeata, no meu ranking de homens gatos, os húngaros são os primeiros sem dúvida! 
Eles carimbaram rapidinho, mas o trem foi bem esquisito na verdade, saímos umas 09hs lá da estação em Zagreb e chegamos em Budapeste às 16hs mais ou menos, mas já estava muito escuro! A viagem em si não foi de todo ruim, mas algumas pessoas que passaram na nossa cabine eram de dar medo, fiquei com muito medo de uma senhora que tinha uma pizza enorme dentro do casaco, eu achei aquilo incrível e nojento!
Além do frio, este apertava mais a medida que íamos para o leste, ainda bem que não foi dessa vez Romênia e Ucrânia, o nosso amigo argentino foi pra lá coitado! 
Depois de 6 horas naquele trem pedindo pra sair, chegamos na estação central de Budapeste e achei tudo muito esquisito, mas é porque à noite tudo fica esquisito mesmo! Pegamos um táxi até o hostel que escolhemos, no caso o Wombats, um dos melhores e passamos por uma das pontes mais lindas que já vi à noite, o hostel fica do outro lado da ponte! 
Depois conto mais sobre o Wombats e nosso passeios pela capital húngara!

O Homem que visitou todas as Estações do Metrô de Londres!

Dia desses vi uma notícia bastante interessante no Londonist, um site especializado sobre Londres. Um cara entrou para o Livro dos Records como a única pessoa que visitou todas as estações do metrô londrino! Eu já visitei várias, mas nunca nem cheguei nas 50, e ele visitou simplesmente 270 estações.
Haja tempo livre. Mike Turnbull ganhou o recorde depois de visitá-las e tirar todas as fotos dos roundels, que são aqueles símbolos clássicos do metrô londrino! Eu também fazia isso quando morava em Londres, toda estação em que eu descia ou passava tirava uma foto do símbolo vermelho e sua respectiva estação.
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Ele levou 2 meses pra completar a missão e ainda deu suas impressões sobre cada uma. A que ele mais gostou foi a de Amesham/Chesham pois aproveitou o domingo e caminhou bastante por Chesham Village. A que ele achou mais chata foi a estação de Epping na Central Line, onde ele esperou 20 minutos pra pegar o trem de volta.
Há ainda fatos interessantes que ele disse sobre 4 estações não terem o símbolo clássico em suas estações, como a de Wimbledon ou Richmond. Já a de Ealing Broadway tem o símbolo mais antigo datado de 1900 na District Line e a estação favorita dele é a Baker Street da Circle Line. Eu realmente não tenho nenhuma preferida, mas gostava muito de passar pelas estações da Distric Line e da linha Hammersmith!

No Flickr do cidadão você pode ver todas as fotos que ele tirou nessa aventura!

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Indo a Zagreb!


Comentei que a gente foi de trem de Liubliana pra Zagreb, capital da Croácia. A viagem foi tranquila, e o preço minha gente, uma barbada! 11€! 
A viagem em si foi muito boa, primeiro caímos em um vagão muito bom, com poltronas de couro e uma vista bem bacana, até aparecer o carinha que checa os bilhetes, ele mandou a gente sair voado dali, senão pagaríamos uma multa (mentira né), ficamos lá mais de 1 hora! Quando chegamos no nosso vagão, estava todo mundo apertadinho, ali sim seria o nosso lugar. Encontramos 2 lugares vagos no final do vagão e nos acomodamos! Liubliana fica a 120 km de Zagreb, não sei porque, mas estávamos viajando com o Roke o argentino, e infelizmente ele não podia ir a Croácia, tinha que tirar visto primeiro (caro e desnecessário), cada visto é uma fortuna, como nós brasileiros somos sortudos!

Só que eu não me lembrava de jeito nenhum se a gente precisava de visto, então eu estava com um medo enorme de ser expulsa do trem! Agora parece fácil, mas na hora foi um tormento! Assim que o trem chegou na fronteira, pegamos o nosso trem às 07 da noite e depois de uma meia hora o trem estava na fronteira, alguns funcionários da imigração apareceram, altos, lindos e loiros, e com uma seriedade militar, é claro! 




Nas fotos, a primeira é da estação de trens em Zagreb, Estação de trens em Liubliana, Fernanda e Roke, trens com grafite em Liubliana, o vagão com as poltronas de couro e a Estação Glavni Kolodvor.

Olharam nossos passaportes, levaram lá pra algum lugar e voltaram com um sorrisinho! Aí eu já tinha pensado que nós tínhamos rodado! Acho que éramos as únicas estrangeiras ali, por isso o sorrisinho! Na verdade eram funcionários da imigração eslovena, nem tínhamos entrado ainda na Croácia! Primeiro eles carimbam a saída e logo depois, uns 10 minutos entra mais polícia da imigração! Aí sim, agora a croata! Estes mais sérios ainda, confesso que fiquei com medo deles, a mulher era tipo pedreira, bem grossa! Haha! 
Acabou que saiu tudo bem, carimbaram e nos devolveram tudo bonitinho!

Uma pena não poder ver a paisagem, afinal já era noite, e estava bem frio! 
Mas o frio chegou mesmo, assim que paramos na Estação Glavni Kolodvor, a de Zagreb! Nossa Mãe, era o pior frio que eu já tinha visto na vida, e isso porque nem tinha começado a nevar ainda, só no dia seguinte! 
Assim que saímos da estação procuramos algum táxi pra nos levar até o Hostel, Day & Night Zagreb, que estava bem pertinho, mas não tínhamos nem ideia! 
O Terminal Ferroviário é bem amplo, com vários serviços, ali mesmo troquei alguns euros por kunas, a moeda croata, pra depois comprar o bilhete para Budapeste, mas fiquei com preguiça e deixei pra comprar no dia seguinte, aí foi o meu erro! 
Mas sobre isso, eu conto depois! Até!

Veneza!


Depois de sair do Terminal Termini em Roma, desembarcamos no Terminal Venezia Santa Lucia em Veneza. Essa é a principal estação ferroviária e o principal acesso à cidade por transporte público. 
A estação comunica com terra firme e com a Estação de Venezia-Mestre através da Ponte da Liberdade (Ponte della Libertà). 

Ali deixamos as nossas mochilas e saímos pra caminhar pela cidade. Chegamos cedo, às 10h da manhã e logo compramos as passagens para Liubliana no próprio terminal ferroviário. Como alguns terminais estavam em reformas e eles cancelaram o trem que iria direto á capital eslovena, passando por Trieste tivemos que comprar o trajeto ônibus-trem, passando por Villach na Áustria e trocando para um trem que iria até Liubliana! Falando assim parece complicado, mas o trajeto é bem simples! Gastamos algo como 70€! 

Na volta do passeio pegamos nossas mochilas e fomos ao People Mover, de lá um tram na superfície até a estação de ônibus de Veneza!
Veneza é uma cidade e comuna italiana da região do Veneto, província de Veneza no nordeste de Itália.

Tem cerca de 272 mil habitantes e é conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. O patrono da cidade é São Marcos. A festa do povo do Veneto é celebrada em 25 de março, data da fundação da cidade.

É classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca’ d’Oro e numerosas igrejas e museus.

Veneza é ainda famosa pelos seus certames internacionais, como o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata Histórica, que ocorre no primeiro domingo de setembro, pelo Carnaval de Veneza, pelos cassinos e pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel.



  










  
   
O nome Veneza está relacionado com o povo conhecido como Vênetos, talvez o mesmo povo chamado por Homero de Eneti (Ενετοί). O significado da palavra é incerto. 
Veneza ocupa uma localização excepcional numa lagoa do Mar Adriático, a lagoa de Veneza.
A cidade está coberta por 177 canais, 400 pontes e 118 ilhas, estando localizada entre a foz do rio Ádige e do rio Piave. O centro histórico é totalmente peatonal, atuando como canais rodoviários, bem como os diferentes barcos, que são os únicos meios de transporte. O centro histórico sempre esteve isolado de terra firme. Bem por isso, ficamos perdidas 1 hora tentando sair do centro histórico pra voltar até o terminal. A cidade é um labirinto e chega a demorar muito tentar sair de algumas ruas!

As outras principais ilhas da lagoa são: Lido, Murano, Burano e Torcello. Outras ilhas menores são São Miguel, a ilha do cemitério da cidade, Santo Erasmo, Mazzorbo, La Vignole, Certosa São Francisco do Deserto, São Giacomo em Paludo, São Servolo, São Lazzaro degli Armeni e Giudecca.
O nosso dia em Veneza foi bastante produtivo, acho que 3 dias são ótimos para se conhecer tudo, quero voltar na primavera! Algumas pessoas dizem que no verão a cidade fede, no inverno ela fica linda e bastante limpa, infelizmente vi muitos prédios caindo aos pedaços!

Assim que chegamos ao Terminal pegamos nossas mochilas e fomos direto ao People Mover, ali pegaríamos um tram para a Rodoviária, o ônibus da empresa áustriaca fica parado do lado de fora da Estação Tronchetto! Dali iríamos de ônibus até a cidadezinha de Villach, trocando novamente de transporte, agora um trem direto a Liubliana, capital da Eslovênia!

Terminal Termini!

Depois de quase uma semana por Roma, decidimos visitar Veneza e de lá ir até a Eslovênia! 
A princípio a viagem ficou um pouco sem direção, pois não tinha a mínima ideia de como sair da Itália e chegar a Liubliana! 
Mas sobre isso contarei na nossa saída de Veneza, passando por Mestre e Trieste, além de uma cidadezinha na Áustria, a cidade de Villach e de lá mais um trem até o destino final! Ônibus e trens, bastante confortáveis!
O Terminal Termini ficava ao lado do nosso hostel, fomos a pé, demoramos algo como 5 minutos, saímos cedinho de Roma às 06hs da manhã e a viagem durou umas 3 horas, foi até bastante rápido e o serviço é ótimo! Passamos inclusive por cidades como Bologna e Firenze!


O Terminal é bem grande e possui vários tipos de serviços. 
É a estação mais importante de Roma e uma das maiores da Europa. Compramos nossos bilhetes um dia antes pra não ter problema na hora de embarcar!
Achei o preço bem salgado, mas teríamos que seguir viagem! O bilhete Roma – Venezia saiu 80! Esta estação tem ligação com as linhas A e B do metropolitano de Roma e com numerosas linhas de ônibus expressos e urbanos e também com o tram e os trólebus.
O Terminal possui 24 plataformas dedicados aos trens nacionais e internacionais, mais 4 dedicadas ao serviço Leonardo Express, linha direta ao Aeroporto Roma/Fiumicino. 
A estação foi totalmente reestruturada em 2000 e se converteu em um famoso ponto de referência para os turistas e para a população local, pois possui numerosos serviços tais como lojas, restaurantes, guarda-volumes, caixas eletrônicos, entre outros. Caso tenha que esperar um trem ou uma conexão, o terminal é bastante cômodo, portanto não será sacrifício nenhum passar um horário razoável!



 


Assim que chegamos à Veneza já fomos direto ver os canais e nos perdemos e muito pelas ruazinhas. A cidade velha é realmente linda, mas muito mal cuidada por conta da história milenar que ronda o lugar!

A Estação Santa Lucía estava em reformas, mas mesmo assim consegui comprar os bilhetes para Liubliana, capital da Eslovênia, infelizmente tivemos que tomar um ônibus até a Áustria primeiro e de lá um trem pra Eslovênia. 
Próximos posts, mais sobre Veneza e como foi a nossa viagem até Liubliana!

O Metrô de Brasília

fachada da estação Guará, novinha em folha.
Só percebi agora que nunca falei muito sobre o metrô de Brasília. É até engraçado falar do metrô do lugar onde residi boa parte da minha vida. Lembro-me bem que lá em 1994 quando o governo do Distrito Federal disse que o metrô iria ficar pronto em alguns meses! Pura picaretagem! Passou muito tempo até este realmente ser inaugurado. Tenho muita vergonha do governo daqui, eles fazem de tudo pra arrancar dinheiro da população e esse metrô foi uma das oportunidades de arrancar mais dinheiro do contribuinte.
É bem verdade que é bastante útil, limpo e valorizou-se bastante o local onde eu moro, mas dizem que é um dos piores metrôs do mundo, um projeto ainda em testes com poucas estações e muitos problemas. Apesar disso as estações são charmosas e com alguma decoração, as mais bonitas possuem azulejos inspirados nas obras do incrível Athos Bulcão.
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O Metrô de Brasília é operado pela estatal “METRÔ-DF – Companhia do Metropolitano do Distrito Federal”. Transporta cerca de 130 mil usuários por dia, que passam entre suas 24 estações e duas linhas (verde e laranja). Possui quase 43km de extensão, já tinha ouvido falar que eram 47km e é a segunda maior do país, ficando atrás apenas para a de São Paulo.
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 Estação novinha em folha no Guará, e os vagões superfaturados do metrô brasiliense.
As linhas verde e laranja compartilham um trecho inicial de 19,19 km – entre as estações Central (localizada na Rodoviária do Plano Piloto em Brasília) e Águas Claras – e depois se bifurcam, em forma da letra Y.
A primeira parte compreende Águas Claras, percorrendo Taguatinga Centro e Taguatinga Norte, e chega até Ceilândia.  O segundo eixo por Taguatinga Sul e atinge até Samambaia.
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Algumas estações, sempre impecáveis e com a cara de Brasília, e os já inconfundíveis azulejos.
 A construção foi iniciada em 1992 e sua previsão de inauguração seria em 1994 como já citei antes, mas com os incontáveis atrasos, o primeiro trecho foi só inaugurado em 2001. Piada, imagine a quantidade absurda de dinheiro embolsada. O serviço comercial começaria no mês de setembro, lembro bem, pois as viagens eram gratuitas. Com a novidade, as pessoas tinham medo de andar de metrô, bem por isso, as estações ficavam vazias, hoje em dia, isso é impossível, estações lotadas e trens sempre atrasados.
 
Durante os primeiros meses, o Metrô operou somente das 10 às 16 horas, ao longo de 32 km da rede de 41 km (da Estação Central de Brasília a Taguatinga e a Samambaia), com 11 estações. A estação Concessionárias foi entregue em 2002.  A estação Arniqueiras passou a operar em 2004. As estações Centro Metropolitano e Ceilândia Sul foram inauguradas em 2006. No ano de 2008, em 16 de abril, foram entregues as estações 108 Sul, Guariroba, Ceilândia Centro, Ceilândia Norte e Terminal Ceilândia.
 
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A linha original com uma estação bem próxima a de casa, a linha projetada que seria um espetáculo, cobrindo assim todo o DF e entorno, e por último painéis na estação Central no Plano Piloto.
Em 2009 foram entregues as estações 102 Sul e 112 Sul. Em maio de 2010, foi entregue a estação Guará.
Já pronta, a estação Estrada Parque ainda não está operacional. Ainda estão previstas as estações 104 Sul, 106 Sul, 110 Sul e Onoyama, além de novas estações nas expansões da linha na Asa Norte, Ceilândia e Samambaia.
Inaugurada em julho de 2010, a nova Rodoviária Interestadual de Brasília situa-se ao lado da estação Shopping.
A localização do novo terminal de ônibus facilita seu acesso para os usuários do metrô.

O metrô trafega pelo subsolo no trecho entre a estação Central e a estação Asa Sul. Também é subterrâneo o trecho sob Taguatinga, onde fica a estação Praça do Relógio, bem como o trecho entre as estações Guariroba e Ceilândia Norte, passando pela Estação Ceilândia Centro (a única estação em subsolo na Ceilândia e uma das mais bonitas), e sob o centro da cidade. Também há um único trecho de via elevada sobre a EPIA, próximo à estação Shopping. Os outros trechos do Metrô-DF são basicamente pela superfície, predominantemente em trincheira

No Metrô-DF a velocidade máxima é de até 80 km/h. A bitola dos trilhos é de 1.600 mm (Bitola Irlandesa) e a alimentação dos trens é feita por um terceiro trilho. Suas estações são equipadas com escadas fixas, escadas rolantes e elevadores.

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O Novo VLT de Brasília está previsto para entrar em funcionamento em 2015.
O VLT de Brasília, ou Metrô Leve de Brasília, cujas obras estavam paralisadas desde o segundo semestre de 2010 e foram retomadas em 2013, será um meio de transporte baseado no sistema de veículos leves sobre trilhos (VLT), e tem como objetivos desafogar o fluxo de veículos, e incrementar o sistema público de transporte no Distrito Federal. O sistema será operado pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). 
O projeto completo tem como intuito ligar o Aeroporto de Brasília ao Terminal da Asa Norte, através da via W3, e também percorrerá todo o Eixo Monumental. 
 
O metrô é bem prático e ajuda muito a população localizada em Ceilândia e Taguatinga facilitando assim o acesso ao Plano Piloto, atualmente a passagem custa 3R$.
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