Metrô Brigadeiro na Av. Paulista, Catedral Ortodoxa no Paraíso, Av. Paulista, Ipiranga, Mapa do Metrô no Sacomã.
Fotos de São Paulo!
Metrô Brigadeiro na Av. Paulista, Catedral Ortodoxa no Paraíso, Av. Paulista, Ipiranga, Mapa do Metrô no Sacomã.
Como citei antes, Manchester ainda conserva seus aspectos de cidade industrial. É bem verdade que estão tentando mudar um pouco a cara da cidade com a revitalização de alguns prédios, além das docas em Salford Quays.
Além disso, os museus da cidade são outro ponto forte, as grandes atrações são os Manchester Museum, People’s History Museum, Urbis-The Museum of the City, e Platt Hall-Gallery of Costumes.
Os pub’s assim como em Londres ou em qualquer outra cidade, são uma grande atração para a noite, alguns pub’s são verdadeiros museus e contam um pouco das bandas que por lá se apresentaram. Vi um que me chamou bastante atenção, com cartazes e instrumentos musicais de vários artistas da cena local, como Oasis e New Order.
Ponto de ônibus e Estação de Trem de Manchester.
Depois de passar uma tarde e à noite por lá, saí rumo à Liverpool, fui de trem já que é bem mais prático, mas não tão econômico. Saindo de Manchester Victoria até Liverpool Lime Street gastei em torno de 5£, isso já com o desconto que tenho, é bem por isso que prefiro viajar de trem pela Inglaterra, o desconto da National Rail UK é realmente uma mão na roda pra quem quer viajar por aqui. Se você for estudante recomendo sem dúvidas fazer esse cartão que tem validade de 1 ano.
Os principais pontos turísticos de Manchester são os Royal Exchange Theatre, Museum of Science & Industry, Manchester Town Hall, The Manchester Museum, The Lowry, Manchester Cathedral, Imperial War Museum North, National Football Museum, Musem of Transport, The Comedy Store, People’s History Museum, Afflecks, Manchester Central Library, Albert Square, Chinatown, Manchester Evening News Arena, BBC Manchester, Victoria Station, Piccadilly Gardens, sem contar o big estádio do Manchester United, o próprio está localizado no bairro de Old Trafford.
A viagem é bem bacana e durou mais ou menos 1 hora e meia, mas eu nem ligo, pois eu simplesmente adoro viajar de trem pela Inglaterra. Depois eu conto mais sobre Liverpool e os passeios que fiz por lá, além de visitar o The Cavern Club e a Penny Lane.
Eu já havia comentado sobre isso com a minha irmã e com o namorado e é até engraçado. Isso acontece comigo pelo menos 1 vez por semana. Eu moro bem próximo ao Big Ben e a London Eye, ou seja, os lugares mais lotados de Londres, ainda mais naquele perímetro do Parlamento e da Westminster Abbey. Eu vou pra escola de metrô, e às vezes de ônibus, nesse caso a minha estação é a Westminster Station, assim que chego nessa estação é que começa a saga de não ser um turista em Londres.
Parece que todos são turistas ao seu redor menos você, todos te atrapalham ou são inconvenientes. Desviar de malas e jovens eufóricos que insistem em parar no meio da sua rota, grupos e mais grupos de turistas, do mundo inteiro. Esperar por um lugar no metrô, sem falar na constante falação de quantas compras ou lugares se conheceu naquele dia, a maioria dos turistas não tem papas na língua dentro do transporte público, e os brasileiros se gabam de quanto gastaram e quantas coisas compraram, eles pensam que ningúem naquele vagão pode falar a língua de Camões. E é até interessante, às vezes eu me sinto como uma antropológa, digo ao meu namorado que eu sou obrigada a escutar a fofoca alheia de muita gente, pois sem querer me gabar eu consigo entender até 5 línguas.
Na maioria das vezes eu não ligo, mas quando eu estou atrasada para a escola ou o trabalho, eu fico muito impaciente com a tonelada de turistas nos pontos turísticos e dentro do metrô, eu sei que eu já fui uma turista por aqui, mas eu acho que sou uma turista consciente, sempre fico na minha e tento não atrapalhar ninguém. Os ingleses são mais impacientes, já presenciei cada situação de xingamentos a brigas feias no metrô.
Um dos exemplos que testam a minha paciência por aqui é esperar para atravessar o sinal do Big Ben para o Parlamento ou a Abadia é simplesmente impossível, eu perco de 3 a 5 minutos e vejo meu ônibus passando. Quando você tem uma rotina, você já não se sente como um turista a mais, mas sim como um morador, já sabe os horários dos ônibus, trens a que horas os pub’s fecham entre outras coisas, a cidade vai se incorporando a você e você já nem se lembra mais como era na primeira semana.
Uma das coisas que mais me espanta e vejo a nítida diferença entre o Reino Unido e o Brasil, é sem dúvida o transporte público. Acho que nem todo mundo sabe a diferença entre a Inglaterra, Grã-Bretanha e Reino Unido, pois é, o transporte público daqui é incrível e abrange todas essas denominações, desde a pontinha do país perto da França, até o final lá na Escócia.
A Inglaterra é uma ilha como se bem sabe, a Grã-Bretanha compreende os países da Inglaterra, Escócia e País de Gales, já o Reino Unido abrange a Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte que fica na Ilha da Irlanda (Eire), e mais algumas ilhotas como a de Guerney, Jersey entre outras. Quem me conhece sabe que sei muito sobre geografia, desde os tempos de ensino médio.

O mais incrível nisso tudo é que o sistema funciona, e muito. O horário é impecável, se o trem está marcado para sair às 14:02, ele irá sair neste horário, e se sair atrasado será por alguns segundos e minutos, acompanhado é claro da desculpa desesperadora do condutor. Acho que é por isso os ingleses preferem os trens a outros meios como os ônibus e o avião para viajar pelo país, além é claro de ser uma maneira mais eficiente, mas não tão econômica. Por exemplo, uma viagem em horário de rush pode sair entre 20£ a 40£, saindo de Paddington a Oxford, por exemplo, e com desconto ela pode sair até 15£, se comprar com antecedência, ticket return, e voltar no mesmo dia ainda sairá bem mais barato, pois é possível colocar a volta até com um mês de antecedência.

Mapa ferroviário do Reino Unido
Há estações de trem em qualquer parte do país, inclusive em povoados e vilarejos, os trens são modernos e confortáveis e o serviço é realmente bom.



A malha ferroviária é extensa, e indubitavelmente o que realmente está a favor é o tempo que se gasta, no meu caso, por exemplo, de trem eu levo em média de 2 a 3 horas, saindo de Paddington até Worcester que fica no centro do país; se eu tomasse um ônibus, seriam mais ou menos 5 horas de viagem, por isso pra mim o cartão caiu como uma luva. Sem contar é claro o caminho que se leva até lá que é realmente lindo. Esse trajeto passa por Slough, Reading, Oxford e outras cidadezinhas do Midlands.
Fique de olho nas promoções o site da National Rail UK.




Além é claro do trem, temos o famoso ônibus de dois andares, mas turístico impossível, que é outro transporte bem eficiente aqui na Inglaterra, apesar que não tenho muita paciência, pois fui acostumada com os ônibus piloto de fórmula 1 do Brasil. Aqui eles são muito tartarugas e demoro praticamente o dobro no mesmo trajeto em que uso o tube. Ao contrário do metrô, andar de ônibus em Londres é uma verdadeira aventura, sem contar que eles identificam todos os pontos com uma atualização sonora. Ao fim e ao cabo, os ônibus têm seus pontos negativos e positivos. Apesar de não gostar de usar muito pra ir trabalhar ou pra ir à escola, todo o sábado ou domingo eu escolho uma linha de ônibus e me aventuro pela cidade.






As fotos que ilustram esse post tirei entre os meses de outubro e janeiro em Londres e outras cidades, utilizei tanto o serviço de ônibus, como de metrô e trens. Atualizado em junho de 2011.
Estação de Marylebone (uma das mais bonitinhas), St. Pancras Station, Stratford e Birmingham Stations, Trem indo a Cambridge, Liverpool Street Station, Ponto de ônibus em Liverpool Street, Pontos de ônibus com suas respectivas letras acima, ônibus turístico linha 15, Algumas estações de metrô, Parsons Green, Regent’s Park, White City (próxima à BBC), Westminster Station (próxima ao Big Ben), Bond Street e Oxford Circus na Oxford Street e Estação Charing Cross.
Pra quem não leu os outros tópicos, olha aqui sobre estações de trem/metrô ao redor do mundo!
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Depois de Malvern, Worcester, Londres e Birmingham, Oxford é sem dúvida a cidade que mais já visitei aqui no Reino Unido, em torno de 15 vezes mais ou menos, e cada vez gosto mais dessa cidade, uma das Cidades Universitárias mais conhecidas do mundo, a Universidade mais prestigiada da Inglaterra. Tive a chance de visitá-la no outono, na primavera, no verão e no inverno e gostei de todas as vezes que fui até lá. Para chegar até Oxford, é bem fácil na verdade.