[8 ON 8] – Cenários de cinema

1.é claro que a primeira parada seria nada menos que Los Angeles, bem ali nos estúdios da Warner em Burbank são gravados inúmeros filmes que tocaram o nosso coração e é claro vários que ainda irão nos emocionar. Essa rua em particular é um cenário onde foram gravadas várias séries, entre elas Two and half men e The Big Bang Theory.

Uma viagem proporciona sem dúvidas cenários incríveis, tanto naturais, arquitetônicos ou cinematográficos, o projeto de hoje é sobre esses cenários de cinema e séries. Sempre quando viajamos ficamos atentos ao local e às curiosidades e na maioria das vezes, cidades mais famosas são sempre cenários de filmes icônicos e que nos veem à memória. Não poderia deixar de citar os 8 cenários cinematográficos que conheci nessas viagens pelo mundo.

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2.a foto em particular foi tirada em Santa Monica em Los Angeles onde foi gravado um dos filmes mais icônicos dos anos 90, Forrest Gump (1994); Tom Hanks narra a história moderna dos Estados Unidos sentando em um banco, ele acaba atravessando o país inteiro correndo e chega finalmente ao fim da rota 66, no píer de Santa Monica, chegando ali ele olha o mar e simplesmente volta.

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E a viagem por Havana chega ao fim

Final da viagem por Havana e já nos preparativos pra próxima, infelizmente, por problemas monetários, pois ainda não sou milionária, decidimos ir para os Estados Unidos e deixar a Ásia para o ano que vem, assim podemos conhecer melhor a Tailândia e o Vietnã, ou até o Camboja.

No próximo post conto mais para onde vamos nos Estados Unidos.

Já falei muito sobre a viagem a Havana e deixo aqui só algumas considerações finais, como os gastos da viagem e o nosso pequeno roteiro. Só posso dizer que é bem complicado ficar por lá se você for muito apegado a tecnologia e internet, pois nada funciona. Ficávamos horas escutando duas rádios do governo e foi uma experiência bem diferente.

A ilha é tranquila e voltaria pra conhecer as outras cidades, com certeza. O nosso objetivo dessa vez foi conhecer Havana e como vivem os locais, e foi muito bom, conhecemos várias pessoas e a experiência de ficar em uma casa particular foi ainda mais incrível.

Lembrando que a minha viagem foi em novembro do ano passado, portanto a cotação do dólar estava a 2,5R$ mais ou menos, realmente hoje, a situação está bem mais complicada pros brasileiros viajarem para o exterior, mas mesmo fazendo um bom planejamento e juntando dinheiro é possível, pois nós já fazíamos isso lá em 2005/2006, uma época caríssima pra se viajar.

Os gastos da viagem:

Passagens: Brasília/São Paulo: 150R$ – São Paulo/Havana/São Paulo: 1,600R$

Hospedagem: 400R$ 7 dias/noites, Transporte local: 60R$ Comida: 200R$

Passeios: 100R$, Gastos: 150R$, Visto: 45R$ – Total: 2,700R$

Até logo e nos vemos no próximo Mochilão, nos Estados Unidos.

Próxima viagem: Nova Iorque e Los Angeles.

Próximos relatos: Viagens pela Inglaterra e Fotos dos Estados Unidos.

Por las Calles de Habana

Ficamos duas semanas em Havana, mas na realidade pareceu um mês, a cidade é bem tranquila, e dá pra conhecer tudo em uma semana, não são tantos pontos turísticos assim, e tudo é muito próximo! Como ficamos bem no centro, a maioria dos passeios fizemos a pé, e o restante usamos o ônibus de turismo de Havana. Gostei bastante desse passeio, assim como no México, às vezes é melhor usar esse tipo de passeio do que ficar batendo perna igual louca pela cidade.

Entre os pontos turísticos imperdíveis de Havana estão a Plaza de la Revolución, aquela onde estão os murais gigantescos do Che Guevara e do Camilo Cienfuegos. O hotel Habana Libre que era o quartel general dos comandados de Fidel Castro na época da revolução, pode até parecer piada, mas passeando pelas ruas de Havana, parece até que o tempo parou e é fácil se sentir nos anos 50/60, os carros antigos estão ali pra deixar o cenário mais real possível. É fácil contar nos dedos carros com modelos mais novos.

Em Vedado estão os hotéis mais caros e dá pra ver o famoso hotel onde foram gravadas as cenas do Poderoso Chefão, a cidade é bem decadente, mas bastante fotogênica.

Além desses, passamos pelo Capitolio, que é uma cópia minúscula da Casa Branca americana, os Museus da Revolução e das Artes, o Castillo de la Fuerza Real, que é uma fortaleza bem no meio da Habana Vieja, e é claro a Universidade de Habana!

Havana não é nenhuma Paris e Londres com inúmeros pontos turísticos, mas é sem dúvida um lugar diferenciado, pois mostra realmente a vida das pessoas que ali habitam!

Valeu muito a pena conhecer os cubanos, e a vivência desse povo tão sofrido e bastante alegre, creio eu, que até mais que os brasileiros.

Curiosidades sobre Havana e o povo cubano

Até que enfim tirei a poeira daqui e começo a postar as curiosidades da viagem pra Cuba!

Neste momento, minha irmã está em Nova Iorque e as fotos estão incríveis e fiquei com muito mais vontade de ir, mas antes de ir pros Estados Unidos, acho que muito em breve iremos à Ásia. Porém, como ainda não tenho certeza, deixo pra contar tudo, quando tudo estiver ok, assim faço alguns posts preparativos por aqui!

Assim que ela voltar de viagem, faço um “Um Relato sobre Nova Iorque”!

Só adiantando que o contraste entre Havana e Nova Iorque (ou até Miami) é estratosférico!IMG_0564

Como já tinha comentado, não postei nada “ao vivo” em Havana, pois a internet é quase inexistente na cidade. Havana me surpreendeu muito, tanto positiva quanto negativamente, e o sentimento que mais ficou aflorado, nesses dias por lá, foi o sentimento de compaixão e ilusão pelo povo cubano, que é ao mesmo tempo tão esperto e ingênuo! Cuba é um país com regime ilusório que só habita na cabeça dos comunistas do século passado!

No primeiro dia, conhecemos mais do centro – lugar onde ficamos hospedadas – mais precisamente na Calle Miguel. Ela é bagunçada ao extremo, uma zona mesmo, porém muito divertida, e está tudo muito próximo, encontram-se o Bairro Chino (bairro chinês), o Centro e o Capitolio (uma pequena cópia da Casa Branca), está tudo ali!

A Casa do David é um dos melhores lugares onde já me hospedei e até hoje sinto saudade daquele café da manhã.

Depois de bater perna pelo centro e pelo bairro chino fomos à Habana Vieja e ao bairro de Vedado (que é o mais abastado dali). Lá conhecemos várias lojinhas de discos e produtos típicos e comprei várias coisas bacaninhas sobre Havana e até outras cidades; é até engraçado, mas achei as coisas mais baratas em Vedado, próximo ao Habana Libre  que no centro próximo ao Capitolio, e inclusive no próprio Mercado de San José que fica perto do porto, e a diferença é grande, entre 2 a 3 CUCs!

E não se engane pensando que o CUC é equivalente ao dólar, ele está mais equivalente ao euro, é uma moeda muito cara. Talvez com o fim do embargo, o preço exorbitante da moeda desapareça, vamos ver.

Parecia que estávamos perdidas em alguma ilha sem contato com o mundo exterior, ou em alguma roça ou local longínquo do interior do Brasil, lugares estes que não possuem energia elétrica ou televisão. O nosso único contato era escutar as rádios Habana e Progreso, as duas rádios do governo, era como escutar a voz do Brasil ininterruptamente, uma maravilha! #SQN

Foi legal ficar 10 dias sem contato algum com Facebook, Twitter e algo do gênero, acho sinceramente que os cubanos têm uma vida mais feliz e até produtiva, percebi que eles leem muito e dão muito valor às coisas simples. Isso também é algo positivo no modo de vida da população cubana.
Antes de viajar pra Cuba eu li vários blog’s, entre eles, alguns de mulheres que viajam sozinhas e O Mundo numa Mochila do Claudiomar. O engraçado é que lendo os posts dele, não me senti nessa Cuba que ele conheceu, talvez por eu ser mulher ou talvez porque o regime já esteja muito desgastado e falo por eu ser mulher, pois, além de ser assediada por homens a cada minuto, era uma coisa insuportável.

 

Inclusive as mulheres também pegavam no nosso pé, não tivemos paz um segundo andando por Havana, acho que o único momento de paz foi no ônibus turístico, eles são incessantes.
Isso é um dos pontos negativos de se viajar por lá, apesar disso gostei muito da cidade e das pessoas em geral.
Falando mais culturalmente, eles são apaixonados por novelas. As favoritas são as mexicanas, colombianas e brasileiras, era falar que era do Brasil, e já perguntavam sobre o Rio e os atores das novelas globais. Algo como, o Rio é lindo mesmo? Como os atores vivem, eu adoro o Gianechini e coisas do gênero, era muito bom conversar com as senhoras nas praças e saber mais do cotidiano delas. E não se engane, pois os homens também são fãs, a do momento era Avenida Brasil, e eles amavam a Carminha.

 

Conversando com o David (o dono da casa particular onde nos hospedamos), descobrimos o porquê deles usarem suas casas como pensões ou utilizar o carro para tentarem ser taxistas. O dinheiro que eles ganham fazendo esse serviço por fora é quase o triplo do que se trabalhassem pro governo, o salário médio de um médico é 40$ por mês, sendo taxista ele consegue isso em algumas corridas, taí o modelo cubano que não funciona mesmo.
 
O propósito de ir a Cuba era saber como viviam as pessoas, e, como fomos antes da abertura, pudemos vivenciar realmente como os cubanos vivem, ou seja, sem nenhum tipo de luxo, imploram por uma pasta de dente ou sabonete a todo turista que se aproxima. É um país cheio de contradições que ou você se apaixona ou sai dali inconformado.

Como tinha acabado de visitar Moscou queria ver a diferença entre os dois regimes, e posso dizer que a diferença é grande, os russos têm muito mais dinheiro e luxo a sua disposição, já os cubanos.

São tantas coisas com as quais os cubanos não têm direito algum que faria qualquer brasileiro agradecer ajoelhado a todas as regalias que a gente tem acesso hoje em dia.
Apesar disso, os cubanos são cultos, leem bastante, a maioria sabe francês/ou outra língua difícil (até russo). Eles gostam de argumentar sobre política e cultura, e como muitos já sabem são ótimos esportistas, possuem um porte alto e elegante, enfim, eles possuem várias qualidades que estão sendo ignoradas pelo fato de viverem tão distanciados de outras culturas.

La Casa David y Lidia, hospedagem em uma casa particular

Ficar em uma casa particular em Cuba foi uma das experiências mais legais que já tive, valeu muito a pena passar essas duas semanas na Casa do David.
As casas do centro são verdadeiras relíquias, casarões antigos do século passado, algumas até de 1800; a maioria foi restaurada, mas a mobília ainda é daquela época, parece uma volta no tempo.
As casas do David ficam bem no centro de Havana, mais precisamente na “Calle San Miguel”, próximos ao Bairro Chino e ao Capitolio, a localização é ótima, você fica bem no meio de toda a bagunça e barulho frenético das ruas.
O que falar então do café da manhã, uma grande variedade de frutas, pães e o café mais gostoso do universo, nunca tinha visto um café tão concentrado na minha vida.
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Como a minha irmã disse no tripadvisor: “Atendimento impecável do Sr. David, uma pessoa bem-humorada, solícita e bastante atenciosa. Recomenda-se a casa do outro lado da rua, pois é um local calmo e com instalações satisfatórias. Limpeza exemplar, café da manhã excelente, amei as sobremesas cubanas. Ótimo custo-benefício”.
Outra coisa que tenho que frisar é a limpeza impecável das casas, as meninas que cuidam dos quartos são incríveis e dava gosto voltar ao quarto e ver tudo tão limpo e impecável. Além é claro, dos pátios principais, das fontes e dos vários jacarés espalhados pelas casas. Se algum dia voltar a Havana, pode ter certeza que essa casa é o lugar. 
Se quiser saber mais informações é só enviar um e-mail ou ligar em algum dos números, como a internet é controlada por lá, o David pode demorar em responder, mas sempre responde.
Quer saber mais sobre as casas particulares e a hospedagem em Cuba? Não deixe de ler o post do Itamar do blog De Mochila e Caneca!
Casa David y Lidia Díaz
Calle San Miguel Número:426(bajos)
Entre: Lealtad y Campanario, Centro Habana. Ciudad Habana. Cuba
Teléfono: (0537)879 79 34 Móvil:(0535)2634874 Móvil:(0535)2635285

Aeroportos por aí, Brasília, Bogotá e Havana

Voltando com os posts minha gente! Demorei muito, mas é porque fiquei um pouco desanimada de postar, depois que mudei o domínio, o blog ficou um pouco instável e fica fora do ar várias vezes. Muitas pessoas não estão conseguindo acessá-lo, uma pena! Mas como isso aqui é uma coletânea de arquivos pessoais, continuarei postando as minhas sagas “travelísticas”! Faltou a última viagem que fiz em novembro do ano passado, Brasil/Colômbia/Cuba, na época coloquei alguns Updates e muita coisa sobre os preparativos, como fotos dos lugares e da viagem propriamente dita.
Adorei Havana, é uma cidade incrível, uma lástima que seja muito pobre. Já adianto que minha próxima viagem será aqui pela Europa, eu comecei a trabalhar em um hotel, portanto não terei férias tão cedo, porém minha próxima viagem programada, poderá ser para os Estados Unidos (a minha irmã está indo agora nesta semana pra lá), ou para  a Ásia, mais precisamente a Tailândia.

Como eu iria pra Brasília para um treinamento, decidi esticar a algum país da América Latina que não tinha conhecido, felizmente já visitei a América do Sul inúmeras vezes, mas queria muito ir a um local diferente e pouco turístico! Estava entre o México, Equador, Cuba e Costa Rica! Cuba foi a vencedora, pois encontramos preços muito bons saindo de São Paulo!
Ficamos 2 semanas, nunca tinha conseguido realmente planejar uma viagem até lá, vontade não faltava, mas sempre tinha algum lugar que gostaria de conhecer antes! O que não falta é história nesse lugar incrível, e voltando de Moscou a pouco tempo, vi que fiz a escolha certa, conhecer a história in loco é um dos meus principais pontos positivos em uma viagem!
E detalhe, que quando fomos até lá eles ainda sofriam o embargo americano, e tudo era bem complicado de conseguir, com a abertura dos Estados Unidos é provável que a vida dos cubanos melhore um pouquinho, pois falta muita coisa para a população, desde itens básicos como papel higiênico e pasta de dente, a variedade de produtos alimentícios. Sobre isso falarei mais nos posts sobre a cidade.

Falando sobre os aeroportos, o Aeroporto de Brasília, me surpreendeu positivamente, está muito mais equipado, e bem mais bonito, não perde em nada para os aeroportos aqui da Europa! Nessa semana da viagem, passei por 6 aeroportos e não aguentava mais ver aviões e esperar, mas viagem é isso aí, a mais longa foi de Amsterdã até São Paulo, de lá mais uma espera até Brasília, e isso que o meu primeiro voo tinha saído de Birmingham até Amsterdã!
Nossos vôos para Havana fizeram escala em Bogotá saindo de São Paulo, lembrando que tive que comprar uma passagem avulsa de Brasília até São Paulo! UFA! Eu sei, ficou um pouco confuso, mas foram vários vôos, paradas e esperas.
O aeroporto de Bogotá se assemelha bastante ao aeroporto do Panamá, os dois são grandes hubs da América, pois oferecem diferentes vôos aos Estados Unidos, América Latina e Europa! Gostei bastante do dutyfree colombiano e pude comprar café e chocolates locais, um dos meus preferidos! Já o aeroporto cubano, esse é um capítulo a parte, todo vermelho com as suas já tradicionais cores como as do comunismo, se assemelha bastante a uma rodoviária, o aeroporto é pequeno, o dutyfree idem, e a segurança é realmente reforçada, na volta fiquei parada num canto por alguns minutos, pois a mocinha pensou que eu não era eu, devido a tantos carimbos no meu passaporte, sendo assim ela chamou um dos chefões e ele vendo que eu era brasileira, disse que essa daí tinha que liberar de qualquer jeito!

 

 

A imigração cubana deixa muito a desejar! Saindo de lá, começou a nossa aventura por terras cubanas que às vezes eram de amor e às vezes eram de ódio! Repito: Internet em Cuba é inexistente, portanto fiquei mais de 8 dias sem acesso, ou com raras aparições no Instagram pagando a exorbitância de 15$ a hora em algum hotel caríssimo, esse sim artigo de luxo!
O CUC é a maior pegadinha da história!